Ainda há muito a ser feito pelo Governo


PorAnônimo- Postado em 02 setembro 2009

Na obra Redes Compejas – Del genoma a Internet, o autor Ricard Sole expõe sobre a cognição por meio da conectividade dos diversos elementos que compõe estruturas conformadas em redes, analisando diversos exemplos que vão desde o funcionamento do cérebro humano, a organização laborativa de um formigueiro, até a interação social e soluções governamentais por meio da Internet.
No tocante ao empenho governamental para ampliação do mercado brasileiro de tecnologia da informação, há que se reconhecer o esforço do governo brasileiro.
Recentemente, o Governo Federal editou o Decreto 6.945 ( publicado no Diário Oficial da União de 24/8) , regulamentado a Lei 11.774, que reduz de 20% para 10% a alíquota do INSS para empresas exportadoras do setor.
Segundo o Anuário Informática Hoje 2009, mesmo com a crise, a receita líquida do setor aumentou em torno de 8% no último ano.
Agora, com o esse incentivo fiscal, de acordo com a estimativa da Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), o lucro líquido da indústria de software e serviços de tecnologia da informação pode chegar a US$ 70 milhões até o fim deste ano.
Em que pese a inegável importância da criação de estímulos a fim de aumentar o interesse das empresas internacionais em investir no País, contudo atuação governamental não pode deter-se tão-somente na aplicação de novas tecnologias de software social no mundo corporativo.
É necessário que o Governo priorize, sobretudo, a responsável utilização de novas tecnologias na prestação do serviço público.
Atualmente, tramita no Senado Federal projeto de lei oriundo da Câmara dos Deputados que visa permitir a utilização de blogs nas campanhas eleitorais dos candidatos à Presidência da República, nas próximas eleições de 2010.
Parece-nos que, a prioridade certamente não deve ser a promoção de candidatos a cargos públicos, mas sim a implementação de idéias e instrumentos que possibilite à sociedade informações de real utilidade pública.