AS DISCIPLINAS- PETER M. SENGE


PorRobertoamaral- Postado em 01 maio 2011

A conjunção das cinco disciplinas para a inovação, nas Organizações que Aprendem, assunto deste paper, são todas relevantes, porem, o Pensamento Sistêmico, consegue representar com mais propriedade, o clássico de Peter M. Senge, “A Quinta Disciplina”.

O domínio pessoal, ou a proficiência com que um individuo exerce o seu papel, nas organizações é o seu alicerce espiritual. Com o decorrer do tempo, algumas pessoas desanimam, perdem o senso de compromisso, de vontade, característico nos seus primeiros tempos. Esta falta de vontade de trabalhar, crescer, e aperfeiçoar os seus talentos é o entrave, e o grande desafio para as organizações que aprendem.

Modelos mentais constituídos a partir dos seus credos, seus valores, suas experiências, agem sobre o comportamento dos indivíduos nas organizações. Mesmo sendo implícitos, ou tácitos, sendo arraigados, imobilizam o individuo, aniquilando as possibilidades de mudanças, e da necessária inovação. A capacidade de manter conversas ricas em aprendizagem são formas de romper estes modelos, muitas vezes ocultos, e difusos.

A outra disciplina importante é aquela que permite a construção de uma visão compartilhada. O carisma de um líder, um projeto, uma crise, ou mesmo a sua iminência, são fatores determinantes na construção de “signos comuns” e de destino compartilhado. Transformar esta visão individual, em uma visão de equipe, é o desafio.

A aprendizagem em equipe, como disciplina, é importante para empoderar as organizações que aprendem. A inteligência da equipe é diferente da soma da dos seus integrantes. Pode ser maior, ou menor, depende da forma com que se derem estes acoplamentos sociais.

O pensar em conjunto, dialogar, a solidariedade, e a confiança são fatores fundamentais na construção e utilização destas disciplinas. Os óbices à esta aprendizagem em equipe se forem percebidos e trazidos à tona de uma forma criativa, e construtiva podem serem determinantes para o sucesso ou fracasso destas organizações.

Praticar estas disciplinas é ser um eterno aprendiz. O aprender continuado traz o sentimento de ignorância. Quanto mais se sabe, mais se vê que não se sabe. Estes fluxos constantes de descobertas, de pratica destas disciplinas pessoais, como fazem os artistas, músicos, atletas, são a formula para o sucesso individual, e para o conjunto das organizações que aprendem, em uma onda permanente de experimentação e progresso. (Roberto Amaral-EGC-UFSC)