Futuro do trabalho: profissional deve se adaptar à nova realidade


PorAnônimo- Postado em 08 setembro 2009

O trabalho remunerado, como o conhecemos, está se transformando. De acordo com o coordenador do MBA da Trevisan, Fabio Appolinário, com exceção daqueles empregados no setor público, ninguém mais possui empregos de longo prazo.
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A mudança, segundo Appolinário, foi motivada por diversos fatores. O primeiro é o crescente nível de educação no primeiro mundo que acarreta em mais qualidade, produtividade e competitividade em empresas que são referência para outras.
O segundo é a evolução dos marcos legais e a modernização das leis trabalhistas, que ajudam na expansão dos negócios. Além disso, os consumidores estão cada vez mais exigentes e, com a comunicação cada vez mais globalizada e integrada, se uma empresa comete um erro, o mundo inteiro fica sabendo.
Por último, a cobrança da sociedade para que a empresa seja boa em três frentes diferentes (lucro, meio-ambiente e sustentabilidade) também influencia para que toda a pressão vivenciada pelas empresas seja repassada aos profissionais.
"O emprego está sendo reavaliado", garante o coordenador da Trevisan. "A tendência é ele evoluir para outros tipos de relação de trabalho, como a relação empresa-empresa, na qual um indivíduo com empresa aberta presta serviço para outra empresa. Outra tendência, já observada nos Estados Unidos, é o home-office. As pessoas passarão a trabalhar em casa, por conta dos problemas e custos da locomoção nas metrópoles."
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"Antigamente, trabalho e casa eram coisas muito distintas. O profissional batia cartão para ir embora e esquecia do trabalho. Mas, agora, com a tecnologia, principalmente dos meios de comunicação, a sensação que se tem é que estamos trabalhando o tempo inteiro. Então, acabamos misturando: em casa, pensamos no trabalho. No trabalho, tentamos resolver problemas pessoas. É difícil não ficar ligado o dia inteiro."
As pessoas precisam estar predispostas às mudanças, principalmente os funcionários antigos. Profissionais inflexíveis acabam, inevitavelmente, ficando para trás. "É uma mudança muito mais de mentalidade do que prática", completa Appolinário.

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