IMPASSES, DESAFIOS E AS INTERFACES DA EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL COMO PROCESSO DE PARTICIPAÇÃO POPULAR


PorRoger Lamin- Postado em 08 dezembro 2017

Autores: 
Juliana Pereira Casemiro
Alexandre Brasil Carvalho da Fonseca
Elaine Cristina da Silva Machado
Solange Carvalho Peres
Resumo
 
Este artigo apresenta experiências de nutricionistas
em atividades de educação alimentar e nutricional
desenvolvidas, nos últimos dez anos, nas
escolas de Duque de Caxias, município do estado do
Rio de Janeiro. A metodologia de sistematização de
experiência tem como pressuposto que esta atividade
coletiva de aprendizagem se dá a partir da interpretação
crítica das práticas em diálogo com a teoria.
Foram realizadas consultas em acervos pessoais e de
projetos e, posteriormente, entrevistas individuais e
coletivas com nutricionistas. Pôde-se registrar grande
diversidade nas ações desenvolvidas, interesse na
atuação intersetorial e progressiva incorporação do
discurso do direito à alimentação. As parcerias estabelecidas
entre nutricionistas e movimentos populares
marcam a descrição das experiências. A educação
alimentar e nutricional foi afirmada como campo de
atuação interdisciplinar. Em contextos de grande injustiça
torna-se essencial incorporar princípios da
educação popular, tais como amorosidade, diálogo e
compromisso com os oprimidos. A sistematização sinaliza
que nutricionistas, responsáveis, professores,
merendeiras e outros profissionais da escola têm sido
importantes atores nas experiências, além de indicar o
potencial de ampliação da participação de estudantes.
 
Palavras-chave educação alimentar e nutricional;
sistematização de experiências; direito humano a alimentação
adequada.
AnexoTamanho
impasses_desafios_e_as_interfaces_da_educacao_alimentar_e_nutricional_como_processo_de_participacao_popular.pdf266.9 KB