Internet das coisas


Porgeovana- Postado em 15 março 2011

O ciberespaço não mais representa só upload da realidade, a desmaterialização do mundo real, carregada de todos os medos de desterritorialização, alienação, frieza nas relações. Andre Lemos (Arte e Midia locativa no Brasil - http://andrelemos.info/) utiliza a metáfora do download do ciberespaço e cita Russel (1999), a "internet está pingando no mundo real"para explicar a nova fase da cibercultura. Uma das aplicações desta nova fase são os QR Codes, as smart mobs, os jogos pervasivos etc. Os Qr Codes, em especial, permitem criar novas camadas de informação no espaço a serem descobertas de forma lúdica e simples. São transformações no espaço e território pela intervenção do ciberespaço, chamados territórios informacionais (Lemos). Os meios para utilizar são infinitos, imagina o direito inscrito nas portas dos bancos, projetos de arquitetura e urbanismo nas placas a serem consultados pela população do lugar, o código do consumidor interativo nas lojas, o direito ao meio ambiente no banco dos parques, as comunicações da Justiça em QR codes? Em Nova Yorque já é possível ver os cardápios dos restaurantes com fotos e receitas por QR Codes, na rua, parece mágica. Mas a verdadeira inovação veio da Prefeitura de Nova Yorque que iniciou o uso de QR Codes, primeiro em projetos da construção civil e depois afixando QR codes com as inspeções da vigilância sanitária. Veja a notícia aqui