O atacadista


Porbetitah- Postado em 27 abril 2011

A partir do sub título “ O atacadista” até o intitulado “Lições do Jogo da Cerveja”, Peter Senge descreve a rotina de relacionamento entre um hipotético atacadista de cerveja com as fábricas que fornecem os produtos que ele vende, e com os varejistas que compram o produto deste atacadista. Ele descreve a problemática relativa a falta de paciência do varejista e do distribuidor em observar e planificar a demanda real do produto, a problemática relativa falta de comunicação, e o custo desta postura, ou destas “faltas” para a fábrica. Relata este processo, através de um passo a passo, para ilustrar as consequências da ausência do pensamento sistêmico nos agentes destas três estruturas. Ele afirma que a culpa não é exatamente de alguém, mas sim da inexistência de uma cultura voltada a observar a dinâmica das demandas do consumidor final de um determinado produto. E da ausência de uma cultura que privilegie a comunicação visando a colaboração mútua. Ou seja, a culpa é da ausência da prática do pensamento sistêmico, que neste caso, se fosse presente levaria todos os agentes envolvidos a pensarem nas consequências de suas ações também nas outras estruturas, em todos os sentidos. Se o distribuidor tivesse ido averiguar junto ao atacadista qual era a demanda e tivesse “perdido”seu tempo sistematizando-a ele teria ajudado o seu cliente, a si mesmo e a fábrica, que não teria aumentado estupidamente sua produção ( não teria de forma alguma teria realizado um grande investimento por nada) .Por sua vez a fábrica deveria estar estruturada para compreender eventos desta natureza. É importante exercitar a ciência de que todos os agentes e elementos de uma organização, na amplitude semântica do termo, estão ligados. Todos devem ter a compreensão de que cada ação coletiva ou individual, positiva ou negativa, reflete no sistema de alguma forma.