O futuro do trabalho
O futuro do trabalho
Por Alexa Salomão, Amauri Segalla e Maria Laura Neves
Segue reportagem extraída do portal da revista Época.
Uma das principais funções do carioca Luciano Oliveira, de 32 anos, é acolher executivos estrangeiros que visitam o Brasil, levá-los a restaurantes típicos, indicar hotéis e até roteiros de viagem para os fins de semana. Não, Oliveira não é guia turístico. Ele é gerente de projetos da consultoria Roland Berger. Os estrangeiros acolhidos por ele no programa de transferência de conhecimento entre equipes da Roland Berger são seus colegas, que vêm dos 35 países onde a empresa atua.
Oliveira faz parte do novo mundo do trabalho globalizado. Mora
Não é de hoje que profissionais brasileiros saem do país. O mais famoso exemplo disso é Alain Belda, que se tornou presidente mundial da indústria de alumínio Alcoa. Mas o avanço da globalização e das tecnologias está tornando esses casos a regra. Mais que isso, as empresas começam a considerar que suas diferentes equipes dos vários países são na verdade uma única equipe, espalhada pelo mundo. Isso acontece porque a concorrência entre empresas é atroz, e elas precisam de soluções rápidas, para problemas que não se circunscrevem a um único país. É o fim das fronteiras profissionais.
Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG80110-5990-496,00-O+FUTURO+DO+TRABALHO.html
Comentário:
A reportagem exemplifica claramente o trecho inicial do texto base “O trabalho na sociedade da informação e do conhecimento”. Trata da globalização e, sobretudo, de como construir carreira num mundo totalmente tomado por esse fenômeno.
Luciano vive essa realidade, na qual a adaptação às tecnologias e à sociedade em rede constitui pré-requisito para todo e qualquer profissional que almeje a sobrevivência e sucesso no atual mercado de trabalho. Além disso, Oliveira ilustra a revolução no campo da empregabilidade a que o texto se refere, uma vez que pela breve narrativa da reportagem supõe-se que ele tenha excelente relacionamento interpessoal, bem como bom entendimento do que lhe é comunicado, condições para operar em outra língua e vontade de apreender novos conhecimentos.
Nesse sentido, o rapaz que cursou universidades de excelência é um exemplo de que uma educação de qualidade é um dos fatores-chave para prover soluções a demandas cada vez mais exigentes ao redor do mundo, absorver novos conhecimentos, acompanhar as novas tecnologias e os emergentes modos de trabalho. No entanto, no contexto de insegurança e complexidade no qual vivemos, um diploma já não é suficiente; é preciso possuir conhecimentos raros. Quem possui tudo isso tem, portanto, alta empregabilidade e chances generosas de ter seu lugar garantido no mundo corporativo da era da informação e do conhecimento.
Gabrielle Vilvert da Costa
Acadêmica do curso de Direito – UFSC
Disciplina: Informática Jurídica