Pensando o Pensamento sistêmico como o novo paradigma da ciência: o cientista novo-paradigmático


PorAnônimo- Postado em 06 abril 2010

Cap 5. Vasconcelos

Vasconcelos aponta o pensamento sistêmico com um novo paradigma da ciência por considerar três aspectos, até então ignorados, ou não considerados em tríade, sendo complexidade, instabilidade e intersubjetividade.
Percebendo a complexidade, o cientista percebe as coisas outro ângulo, considerando o ambiente onde está sendo envolvido (contexto); considera a inserção do observador (sujeito) na pesquisa e que a sua participação tem influência; Percebe o mundo como não-linear e leve consideração que as partes formadoras do todo estão correlacionadas, e são formadoras de propriedades emergentes (onde 1+1 é diferente de 2)
Com relação a instabilidade, observa que o mundo não pode ser definido como prega a escola mecanicista, visto que nem tudo pode ser controlado, aceitando o imprevisível. Devido a existência da instabilidade apropria-se do verbo “estar” ao invés de “ser”, levando em consideração que com uma mudança de condições o estado pode ser alterado e termos “resultados” diferentes.
Com relação a intersubjetividade, apresenta que a realidade é uma construção individual, e depende das percepções de cada individuo; sendo assim, o que é verdade para um, pode não ser verdade para outro.
Vasconcelos nos mostra que esta tríada é interdependente. Cada uma das três partes depende da existência das outras para existir.
Observando o texto, observa-se ma necessidade de “ultrapassagem” da ciência tradicional para esse novo-paradigma, onde o cientista aplica as técnicas e recursos, mas utilizando de forma a ampliar o foco. Porém, essa ultrapassagem é dificultada por uma certa insegurança da academia, ou mesmo por uso inadequado de alguns termos, como por exemplo análise sistêmica, onde análise leva a pensar sob ótica de ciência tradicional, dividindo, ignorando interações e sistêmica seria novo-paradigmático.