Projeto de Tese Edson: Arquitetura de Conhecimento para Eparticipação: Superando o Problema da Agência com a Engenharia do Conhecimento.


Poredson- Postado em 08 janeiro 2013

Pesquisador: Edson Rosa Gomes da Silva Currículo Lates

Doutorando do EGC

Turma: 2010

Período: 2010 – 2016

Orientador: Aires José Rover

Área de Concentração: Engenharia do Conhecimento Aplicada a Governo Eletrônico

Título da proposta: Arquitetura Conceitual para Governo Eletrônico com e-Participação: demandas do cidadão para governo na segurança com suporte da engenharia do conhecimento

Título final: Arquitetura de Conhecimento para Eparticipação: Superando o Problema da Agência com a Engenharia do Conhecimento.

Resumo: Esta pesquisa está sendo desenvolvida para formulação da tese de doutorado, que tem como objetivo propor a construção de uma arquitetura conceitual para e-Participativa de governo eletrônico com suporte da engenharia do conhecimento (EC) para proporcionar uma melhor tomada de decisão do poder público frente às demandas do cidadão. A identificação das técnicas de engenharia do conhecimento ideais para este propósito são necessárias para facilitar a integração das informações do cidadão com o governo, por meio das tecnologias da informação e comunicação.

O propósito final é a criação e explicitação do conhecimento para tomada de decisão dos administradores públicos com a identificação das melhores formas de interação com suporte da EC na organização, processamento e explicitação do conhecimento. Pretende-se criar, para alcançar o propósito do projeto, uma arquitetura de fluxos de informações que possibilite extrair conhecimento por meio da e-participação. Este propósito será alcançado com aplicação do governo eletrônico que propiciará a interação do cidadão com o governo e a engenharia do conhecimento transformará esta interação em conhecimento para subsidiar o gestor público nas decisões. Este processo deve prover retorno para o cidadão e disponibilizar os resultados alcançados com o intercâmbio de informações. Estas ações de interação podem ocorrer nas esferas de governo (nacional, estadual, distrital e municipal), mas primando pela participação do cidadão na condução das políticas e ações de segurança públicas.

Adotando as premissas do governo eletrônico, dentro do padrão de aceitação internacional, que são voltadas para participação do cidadão como protagonista das ações governamentais que visem atender as necessidades expostas para os gestores públicos para melhorar a eficiências do governo para sociedade.

Prévia da Problemática

A demanda da sociedade por mais segurança pública é cada vez mais notório nos dias atuais. Não apenas nos grandes centros urbanos, mas também nas áreas rurais o crescente aumento da insegurança assola os lares. Formas de combater para alcançar a redução são criadas pelas instituições, mas muitas vezes são infrutíferas, dada a complexidade de lidar com este fenômeno. É preciso conhecer, entender e planejar para prevenir, reprimir e combater a criminalidade. Sem conhecer todos os pontos do problema e atuando de forma muitas vezes paliativas o governo alavanca esforços, mas a sociedade tem que participar ativamente como ressalta a própria constituição de 1988, “segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos”, mas as pessoas não estão participando ativamente. Seja por medo, seja por falta de canais que tenham mais credibilidade, o fato é que as participações são poucas e não há retorno dos anseios expostos pelo cidadão por parte do governo. Iniciativas como os Conselhos Comunitários de Segurança (CONSEGs) com representantes dos órgãos de repressão ao crime e representantes da comunidade foram criados em muitas comunidades do Brasil, Santa Catarina tem seus CONSEGs em muitos munícipios. Contudo, as demandas são registradas em atas e documentos sem que ocorra uma preocupação com as macros informações e conhecimentos que pode ser retirados das comunidades, pelas demandas de seus cidadãos. Alguns cidadãos não participam por medo de represálias dos criminosos, mas querem participar e as TICs podem dar o suporte necessário. As reclamações dos vários locais podem ser as mesmas e suas soluções tendem servir de modelos de boas práticas a serem seguidos ou incorporados às políticas de segurança pública. Desta forma a proposta visa desenvolver uma arquitetura conceitual para extração de conhecimento por meio da e-participação com feedback para o cidadão.

Proposta Inicial de sumário

Capítulo 1: Introdução

1.1 Apresentação do Problema de Pesquisa

1.2 Objetivos

1.2.1 Objetivo Geral

1.2.2 Objetivos Específicos

1.3 Justificativa

1.4 Aderência do Trabalho ao Programa

1.5 Delimitação da Tese

1.6 Estrutura do Trabalho

Capítulo 2: Revisão Bibliográfica e Fundamentação

2.1 Participação social no Estado Democrático

2.2 Participação social e cidadania e Governo Eletrônico

2.3 e-Participação e e-Cidadania no Mundo

2.4 CONSEGs como canal de comunicação com o Governo

Capítulo 3: Metodologia da Pesquisa

3.1 Teoria da Complexidade

3.2 Visão Sistêmica na Segurança Pública

3.3 Interação problema de pesquisa e metodologia adotada

Capítulo 4: Arquitetura Conceitual de Extração de Conhecimento

4.1 Modelagem do Sistema

4.2 Técnicas de Engenharia do Conhecimento aplicáveis

4.3 Possíveis resultados de extração de Conhecimento

Capítulo 5: Conclusões da Pesquisa

5.1 Conclusão

5.2 Possibilidades de Trabalhos Futuros