Segurança da informação


Porodila- Postado em 03 junho 2011

   

Agências não compartilham informações e policiais não têm conhecimentos de rede e informática.

 

Redação Linha Defensiva | 04/05/2011 - 16h27

Um relatório do Departamento de Justiça dos Estados Unidos examina a competência do FBI para a investigação de crimes de alta tecnologia e conclui que o órgão policial tem problemas de capacitação de agentes e priorização dos trabalhos. Um dos problemas, segundo o relatório, é que 41% dos agentes foram alocados para o combate à pornografia infantil, enquanto apenas 19% foram usados na investigação de ataques cibernéticos.

Por “invasões”, o relatório entende ataques ao governo dos EUA ou à empresas de utilidade pública que comprometam a segurança nacional.

Apesar da falta de agentes para averiguar invasões, vários agentes do FBI teriam afirmado que esses são os crimes mais complicados de se resolver. Nas prioridades do FBI para o crime virtual, a investigação de invasões está em primeiro lugar, seguido da pornografia infantil e fraudes on-line.

O relatório informa que 36% dos agentes envolvidos no combate ao cibercrime não têm qualquer experiência com os conceitos de informática e redes necessários para a realização desse tipo de trabalho. A política de rotatividade do FBI – que coloca agentes em variadas funções para aquisições de experiência diversificada – causa problemas no combate ao cibercrime, devido ao conhecimento especializado necessário.

As agências envolvidos na investigação de crimes digitais também não compartilham suas informações, impedindo o trabalho em conjunto. De 36 agentes entrevistados, apenas 2 tinham completado o curso do FBI para especializar agentes em crime digital. Embora 18 tivessem uma graduação em tecnologia da informação, só 8 tinham experiência em administração de redes.

O relatório recomendou que o órgão melhore suas políticas para compartilhamento de informação, reconsidere a rotatividade de agentes para o campo da investigação de cibercrimes e crie uma especialização e cursos para treinar agentes na investigação de invasões.

http://www.linhadefensiva.org/

 

REFLEXÃO:

Trata o assunto, de um relatório que expõe a fragilidade das redes de informação nos Estados Unidos. A noticia chama a atenção porque sabemos que o País dos Estados Unidos sofre frequentemente ataques terroristas de todas as formas. Além do mais, é por excelência o País da alta tecnologia e de onde origina toda a estrutura de redes e cabos de internet.

A verdade é que a tecnologia da informação se expandiu pelo mundo. Essa tecnologia não é mais uma escolha pessoal e sim quase obrigatória. Hoje as pessoas dependem da tecnologia para realização de negócios lucrativos, o Estado para prestação de serviços Públicos.

Portanto, a preocupação maior nos dias atuais é dar garantia e credibilidade no uso dessas tecnologias. Devemos  ter consciência no manuseio dos sistemas de informação, para não prejudicar terceiros. O Estado deve dar qualificação para os agentes de Polícia para investigar e combater eventuais ilícitos praticados na rede por criminosos.

Odirlei da Silva.