Soja Convencional e Transgênica: percepção de atores jurídicos do SAG da soja sobre esta coexistência


PorRoger Lamin- Postado em 13 agosto 2018

Autores: 
Kelliane da Consolação Fuscaldi
Josemar Xavier de Medeiros
Maria Júlia Pantoja
Resumo:
 
O surgimento da variedade de soja transgênica gerou uma externalidade
negativa aos produtores convencionais, uma vez que o reconhecimento
e a certificação da soja como um produto livre de transgênico passou a implicar
custos elevados para que possa ser feita a segregação ao longo das etapas do
processo produtivo. Contudo, mesmo havendo possibilidade de contaminação
e prejuízos para os produtores não transgênicos, normas de coexistência para
estes produtos são praticamente inexistentes. Diante disso, este estudo teve
como objetivo investigar parâmetros legais que deveriam constar no marco
jurídico brasileiro para regulamentar a matéria. Trata-se de uma pesquisa
exploratório-descritiva, em que a coleta de dados foi realizada junto aos
representantes de segmentos do Sistema Agroindustrial da Soja (SAG). Para
tanto, foi utilizado um roteiro de entrevista semiestruturado composto por
questões abertas e dicotômicas. A análise dos conteúdos verbalizados pelos
participantes foi feita através do software Alceste, e posteriormente, via análise
manual de conteúdo, foi possível validar o exame eletrônico. Algumas categorias
de análise emergiram a partir da verbalização dos participantes e os resultados
foram organizados e interpretados à luz do quadro referencial da teoria da
Nova Economia Institucional, indicando necessidade de regulamentação
de parâmetros específicos para se garantir a coexistência dos grãos de soja
transgênica e convencional.
 
Palavras-chave: Coexistência, Soja convencional, Soja transgênica, Ambiente
institucional
AnexoTamanho
soja_convencional_e_transgenica_percepcao_de_atores_do_sag_da_soja_sobre_esta_coexistencia.pdf778.65 KB