Texto: mundo do trabalho na sociedade da informação


Poraires- Postado em 03 outubro 2012

Leia o texto abaixo e depois responta o questionário (somente para alunos da disciplina informática jurídica)
prof Aires J Rover 

O MUNDO DO TRABALHO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO
 
"Se um avião sofre um atraso na rota Tóquio Moscou, isto gera repercussões e distúrbios em todos os aeroportos do mundo. Se as ações da IBM sofrem algum tipo de inflexão na bolsa de Milão, este fato atingirá Wall Street imediatamente. Globalização é isso: o globo, agora, é uma aldeia" (DE MASI, Domenico).
Nosso objetivo a seguir é apresentar alguns conceitos relevantes para entender as novas relações de trabalho no século XXI, discutir sobre as novas habilidades para o trabalho, bem como levantar o exemplo do teletrabalho e outras perspectivas de surgimento e morte de profissões face ao fenômeno do veloz desenvolvimento das tecnologias.
 
QUAL SOCIEDADE?
 
Surgimento de uma nova sociedade: expressa das mais diferentes formas como sociedade em rede (CASTELLS), sociedade da pós-informação (NEGROPONTE), sociedade de inteligências coletivas (LEVY). 
Novas terminologias expressavam uma das maiores reviravoltas sócio-econômicas da história, sem falar nas conseqüências políticas e relativas à reorganização do Estado. Tudo isso porque há ganho de eficiência e uma mudança de processos que representa o surgimento de novas formas de fazer as coisas.
A nova economia está nas idéias, no conhecimento, na inteligência. Por isso, capital e trabalho ficam menos antagônicos pois o verdadeiro capital passa a ser o capital intelectual.
 
NOVAS RELAÇÕES DE TRABALHO NO SÉCULO XXI
 
Discutir as mudanças que estão ocorrendo no mundo e a sua influência nas várias estruturas da sociedade e das organizações é cada vez mais um assunto pertinente. Estamos vivendo uma transição nas relações de trabalho em decorrência da evolução dos processos produtivos. E nisso as tecnologias tiveram papel fundamental buscando responder ao desafio de produzir sempre mais com menos trabalho.
Essa transição se materializa na busca de novas formas de inventar e difundir um novo tipo de organização capaz de elevar a qualidade de vida e de trabalho e ao mesmo tempo promover a felicidade das pessoas.
Ora, a história nos mostra (e o nosso dia-a-dia) que o trabalho foi sempre visto como um problema e a partir daí, criou-se, inovou-se e investiu-se em tecnologia para criar mecanismos que minimizassem esse problema.
Superamos a idéia do trabalho como um castigo? Como diz o professor DE MASI, ainda vivemos o velho paradigma a partir do qual somos criados e educados para o trabalho e esquecemos do tempo livre ou não sabemos como conquistá-lo.
Parece que ainda faltam alguns estágios para que o ser humano consiga alcançar essa meta. Isto porque hoje, o importante ainda é produzir, não importa o que. Já não basta sobreviver, temos de viver na abundância e o pior de tudo é que isso é obtido por meio de uma agressiva competitividade. Como superar essa essência do paradigma capitalista é a questão que se coloca.
Alguns fatores contribuíram para o advento dessa sociedade como o desenvolvimento organizacional, a comunicação de massa e a escolarização. Porém, dois pontos são fundamentais para explicar o alto grau de complexidade e dinamicidade da sociedade da informação:
 
1.Enorme aumento da população (éramos 6 bilhões de pessoas) e da sua expectativa de vida. Se por um lado o número de habitantes é um problema por significar um enorme contingente de pessoas que necessitam se alimentar, também significa o mesmo número de cérebros e um alto grau de demanda em produtos diversificados.
2.As novas tecnologias passam a substituir as atividades físicas ou o trabalho mecânico e, em seguida, a substituir as atividades mentais. O estágio mais avançado desta última substituição são as tecnologias inteligentes de computação, que passam a simular perfeitamente raciocínios que somente os seres humanos seriam capazes.
 
Um exemplo disso é que as mensagens via internet superam as convencionais cartas e o número de computadores também é maior que o de televisores.
Na sociedade do conhecimento a pior pobreza é o analfabetismo. É evidente que o principal objetivo hoje das nações deve ser superar qualquer tipo de pobreza, fruto de diversos paradoxos do modelo capitalista (ou não) hoje hegemônico. Algumas nações sabem produzir, mas não sabem distribuir a produção. Outros países não sabem produzir ou não produzem o suficiente, mas sabem distribuir.
Voltando a maior das mazelas, o analfabetismo. Devemos passar a considerar também uma nova realidade, não apenas o analfabetismo comumente conhecido, mas aquele decorrente da ignorância frente ao uso das novas tecnologias.
Você sabia que, na Inglaterra, ampliou-se formalmente o conceito de analfabeto, considerando também aquele que não sabe usar terminais de computação e outros dispositivos eletrônicos? E você, considera-se alfabetizado nesse novo sentido?
O fato essencial é que a nova sociedade é em si muito dinâmica, marcada por processos complexos e, por isso mesmo, sujeita a muitos riscos. Mas estes são a garantia de que no próximo século teremos novas oportunidades, desde que tenhamos disposição para acabar com qualquer tipo de pobreza, de bens ou de conhecimento, o maior de todos os riscos.
Por isso, educação é fundamental, é a única via de preparar os indivíduos para o trabalho, para a vida e como diria DE MASI, para olhar uma obra de arte, admirar o pôr-do-sol e outras atividades dissociadas do trabalho e não menos importantes.
 
EDUCAÇÃO E HABILIDADES PARA O TRABALHO
 
É sabido que, quando se atira uma pedra em um lago, obtém-se uma série de ondas concêntricas que se propagam , de forma contínua, por toda a superfície aquática. Esta analogia mostra de maneira mais holística o funcionamento do velho princípio da ação reação que também atinge a vida da sociedade e seus agentes e processos.
É por isso que a nova sociedade, e sua busca de eficiência e mudança de processos, trouxe alto ganho de produtividade e com ele o aumento do desemprego. Aparentemente, não haveria nova indústria para substituir os empregos perdidos. Deve surgir e está surgindo um novo perfil de atividades que podem absorver a função dos velhos processos.
O fato é que os postos de trabalho nos dias atuais estão escassos. O crescimento econômico tem sido anêmico e, sem crescimento, não há trabalho. Por outro lado, as necessidades humanas são infinitas (não esqueça o enorme aumento da população) e, por isso, a demanda sempre existirá.
O que parece cada vez mais óbvio é o descompasso entre a oferta de novos empregos e a capacidade das pessoas para eles. As oportunidades estão aí. Mesmo assim, muitas vagas estão vazias pelo mundo afora. Isso mostra que, mesmo havendo postos de trabalho, a sociedade necessita de pessoas preparadas para preenchê-los. Resta, portanto, implementar-se uma educação arrojada, ininterrupta e abrangente. É preciso uma qualificação para a era da informação.
Quem vai conseguir trabalhar daqui para frente? O que vai acontecer nos próximos anos com as empresas? 
Essas novas formas de trabalhar exigem novas habilidades e, sobretudo, novas atitudes. Todos devem estar aptos para apreender novos conhecimentos, capacidade esta fundamental para encontrar um mínimo de segurança em um mundo que será, por natureza, bastante inseguro.
Isso vale tanto para os indivíduos que participam do processo produtivo, ou deveriam participar, como para as empresas ou órgãos que produzem empregos (os órgãos do Estado aqui também se incluem). Estas, para serem competitivas e não apenas produtivas, precisam estar atentas à qualificação de seus recursos humanos.
Para tanto devem patrocinar as seguintes habilidades:
Capacidade de gerenciamento do saber fazer (usar a tecnologia)
Capacidade de gerenciamento de pessoal
Capacidade de gerenciamento de dinheiro
Capacidade de gerenciamento de informação
 
Estas habilidades permitem às empresas e às pessoas a consciência de seu ser e estar no trabalho, permitindo uma maior iniciativa, responsabilidade, comunicabilidade. Isto tudo redunda em flexibilidade para trabalhar em equipe, fundamental no mundo atual de aumento constante da complexidade dos processos.
Em relação especial às pessoas, este mundo complexo e inseguro também está sendo marcado por uma profunda revolução no campo da empregabilidade. Ser empregável, hoje em dia, depende de uma série de requisitos que não eram exigidos no passado.
Nos dias atuais os empresários estão à busca de uma pessoa que tenham:
Lógica de raciocínio
Bom senso
Capacidade de apreender novos conhecimentos
Condições para ler e entender um manual de instruções em inglês
Habilidade para trabalhar em grupo
Bom entendimento do que lhe é comunicado
Capacidade de se comunicar
Saibam o ofício para o qual se está contratando
 
Há alguns anos as exigências eram menores.
Para as pessoas era um tempo em que bastava ser adestrado. Hoje em dia, é preciso ser educado. Contudo, não existe um profissional pronto e acabado. Por isso, as empresas estão de olho nos profissionais que têm capacidade de apreender de forma contínua.
Ter uma boa educação geral é fundamental para absorver novos conhecimentos e acompanhar a velocidade meteórica da mudança das novas tecnologias e modos de trabalhar.
A educação não cria emprego, é claro. Mas ela é essencial para manter as pessoas empregadas e para se conquistar novos empregos. Hoje, porém, já não basta ter o diploma. O importante é saber e ter competência para resolver problemas. O essencial é ser capaz e possuir conhecimentos raros. Quem possui tudo isso tem também uma alta empregabilidade.
E como chegar lá? Basta ler o que o professor recomenda? Não. É preciso ir muito além. É preciso se informar constantemente. É preciso ter dentro de si o vírus da curiosidade.
 
Fica aqui a pergunta: isto é uma realidade no seu caso?
 
Esta pergunta leva à outra variável. Além das habilidades no trabalho, há que se levar em conta uma condição importante, que de certa forma sustenta as demais: o projeto pessoal e vital, que exprime crenças e preferências de cada um para realizar-se plenamente como pessoa.
Como você deve ter notado, voltamos ao ponto de que nem tudo é trabalho. Ele faz parte da vida ou será que a idéia de trabalho isolado, compartimentalizado entre horas predefinidas torna-se uma idéia superada, envelhecida?
Em termos práticos e imediatos, deve haver compatibilidade entre o projeto pessoal e os projetos das empresas.
É evidente que, para que tudo isso ocorra, a empresa, a administração precisa também mudar práticas superadas, para dar às pessoas condições de trabalho produtivo e de futuro esperançoso na empresa. O uso inteligente da tecnologia permitiria tornar compatíveis estes dois interesses aparentemente antagônicos (capital x trabalho), e dentre várias hipóteses possíveis está o teletrabalho mediado pelas redes de telecomunicação.
Uma das características mais marcantes dos mercados de trabalho do mundo atual é a substituição gradual do emprego fixo, de longa duração e em tempo integral, por outras formas de trabalhar. Dentre elas, citam-se o trabalho em tempo parcial, a subcontratação, a terceirização, o trabalho por projeto (que tem começo, meio e fim) e o realizado à distância como, por exemplo, o teletrabalho.
 
TELETRABALHO
 
O teletrabalho é uma forma versátil e flexível de produzir na nova ordem econômica, a qual o teletrabalhador tem parte de sua produção técnica realizada à distância, remotamente, sem depender de instalações e recursos diretos daquele que o contrata. É todo trabalho realizado fora do escritório, sede da empresa, usando-se geralmente a estrutura doméstica.
O teletrabalho vem se afirmando nos dias atuais, conforme dados da American Telecommuting Association, sediada nos EUA.
O aumento de implementação dessa modalidade de trabalho deve-se principalmente ao insuportável declínio de infra-estrutura das cidades e do atual nível de difusão da tecnologia. Em relação a este último item cabe ressaltar o incremento do uso comercial da Internet que tornou possível a oferta distante de produtos e de serviços. Entre estes estão cursos e consultorias, a pontos remotos, com custos toleráveis e maior grau de receptividade por seus clientes. Outros exemplos são os bancos, o comércio, a própria indústria, empresas de consultoria e de pesquisas em geral, editoras.
Não esqueçamos este curso. Você tem consciência de que uma revolução está ocorrendo na área da educação e você está fazendo parte dela?
A idéia do teletrabalho é simples, porém requer preparo de ambas as partes, envolvendo diversos aspectos delicados de relacionamento entre patrão e empregado, ou entre cliente e fornecedor de serviços. Veja alguns tópicos:
 
1. Como gerenciar parte dos trabalhadores que exercem suas funções em casa (enquanto a outra parte persiste no ambiente da empresa)?
2. Como dar o reconhecimento devido àquele que não aparece para trabalhar, que não chega em um horário determinado e não mantém uma mesa arrumada?
3. Como se prevenir de problemas legais advindos dessa opção, em situações nas quais o ordenamento jurídico não foi adaptado ou mesmo, é autoritariamente fechado?
4. Da parte do trabalhador, por outro lado, como garantir uma identidade com o quadro de funcionários da empresa?
5. Como garantir um produto final de qualidade em face de um ambiente altamente desburocratizado e aberto?
 
O teletrabalho modifica os valores inseridos na relação de emprego. Em vez de uma jornada de trabalho definida e facilmente controlada, a produtividade, de difícil medição, passa a ser o parâmetro central. A mediação pela tecnologia é fundamental para que novas formas de verificação, de intercâmbio e de relacionamento passem a existir.
A conseqüência disso seria uma empresa mais ágil, menos hierarquia e com mais flexibilidade. Os trabalhadores, se assim podemos chamá-los, teriam uma liberdade antes impraticável e a possibilidade de se superar. Evidentemente, o grau de confiança entre as partes aumenta, da mesma forma que aumenta a complexidade do gerenciamento, por parte do empregador, e diminui a diferença entre espaço privado e espaço laboral, por parte do empregado.
Estariam as empresas e os empregados preparados para a reinvenção do trabalho? E o direito que rege a todas essas relações, em que medida precisa de uma radical transformação?
 
QUAIS PROFISSÕES?
 
Falando em reinvenção do trabalho, calcula-se que mais de 90% das ocupações executivas hoje conhecidas desaparecerão ou serão totalmente modificadas nos próximos 15 anos. Para apoiar a afirmação podemos citar vários comportamentos e ferramentas adotados nos últimos anos pelas empresas, como a terceirização, a pressão do tempo (velocidade) e da natureza destruidora da competição, além da Internet e as facilidades proporcionadas pela informática.
Novamente a questão tecnológica é relevante. 
Nessa direção da discussão, Julie RAWE faz um prognóstico dos empregos mais promissores do futuro e dos empregos que deverão desaparecer. Evidentemente, a análise é uma previsão bem-humorada, mas tem base em evidências que já se manifestam atualmente.
 
ALGUMAS PROFISSÕES MAIS "QUENTES" DO FUTURO
Engenheiro de tecidos - Com a pele sintética já no mercado e a cartilagem artificial em desenvolvimento, logo mais os cientistas serão capazes de produzir órgãos humanos. Os pesquisadores estão concentrados em criar tecidos para intestinos, fígados, corações e rins a partir de clones.
Programador de genes - O mapeamento digital do genoma permitirá aos médicos criar receitas personalizadas, e até alterar genes individuais apenas modificando linhas de código no computador. Depois de pesquisar eventuais falhas de DNA, o médico utilizará terapia de genes e moléculas "inteligentes" para prevenir uma variedade de doenças.
Ciber-fazendeiro - Os agricultores e fazendeiros do futuro vão plantar produtos e criar animais que tenham sido geneticamente desenvolvidos para produzir proteínas terapêuticas. É o caso de tomates com vacinas e leite medicinal obtido diretamente de vacas, ovelhas e cabras.
Garimpeiro de dados - Quando o volume dos bancos de dados ficar tão grande que não exista mais como gerenciá-los, especialistas extrairão informações que apontem para padrões de comportamento que poderão ser utilizados estrategicamente.
Especialista de manutenção online -Imagine você diante das dificuldades em fazer funcionar a sua TV holográfica em três dimensões que estará disponível em breve. Diagnósticos e manutenção remotos deverão ser oferecidos para suprir esses pequenos desconhecimentos.
Ator de realidade virtual - Os programas de televisão serão feitos a partir da interação dos telespectadores, e os atores de cibernovelas desempenharão papéis de acordo com a vontade dos mesmos.
Publicitários para segmentos - A publicidade fará anúncios dirigidos para grupos específicos, capturando a atenção do telespectador com o uso de aromas e sabores, remetendo a mensagem diretamente para o cérebro do cliente.
Engenheiros do conhecimento - Pesquisadores de inteligência artificial transformarão as especialidades e talentos de uma pessoa em programas.
 
PROFISSÕES QUE DEVEM DESAPARECER
Corretor, vendedor de automóveis, despachante, carteiro, agente de seguros - A Internet vai erradicar intermediários aos milhões.
Impressores - Quando as revistas e jornais se tornarem digitais, não haverá mais espaço para quem trabalha com impressão em papel. Possivelmente os jornais terão apenas uma página flexível que funcionará como tela de computador, atualizada em intervalos regulares.
Estenógrafo - Os profissionais remanescentes da estenografia funcionam em tribunais, e ainda em muitos escritórios. Softwares sofisticados de reconhecimento de voz devem tomar o lugar deles em breve.
Ortodontista - Chega de metal na boca, graças aos programas de simulação em três dimensões que desenharão artefatos plásticos descartáveis para alinhar os dentes dos clientes.
Motorista de caminhão - Haverá trilhos inteligentes nos quais veículos especialmente desenhados viajarão a altas velocidades. Tudo programado por computador.
Faxineiro - As casas passarão a ser limpas por robôs.
Pai - Entre a fertilização in vitro e clonagem, os pais se tornarão dinossauros. Mães também, com a invenção do útero artificial. Alguém pensou em 1984 ou Admirável mundo novo?
Professor - O aprendizado a distância está cada dia mais popular, barato, eficiente e aceito.
Será mesmo, até os professores?
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 
DE MASI, Domenico. O ócio criativo. Rio de Janeiro: Sextante, 2000.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra. 1999, vol. I.
NEGROPONTE, Nicholas. A vida digital. São Paulo: Cia das Letras, 1995.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: ed. 34, 1999.
 
 
 

Fonte:

 
Notícia: Votação do projeto lei que regulamenta o trabalho terceirizado. Adiantamento da votação no senado a fim de agilizar sua aprovação.
 
 
Crítica:
 
A evolução dos meios de produção faz com métodos e canais sejam produzidos visando a busca exacerbada pelo lucro.  Reflexo de um sistema altamente capitalista que se impõe na atualide. Nestes métodos, apresenta a modalidade de terceirização criada para afastar as responsabilidades direta de um serviço, passando este por uma delegação de fazer para um ser estranho a relação de produção original.  Há quem defenda que a terceirização é o melhor método para se ter um serviço de qualidade melhor executado de modo rápido, mas também há quem sustenta que é o retrocesso para um modo de produção muito especializado, retomando à visão do consagrado filme Tempos Modernos. Ocorre que, com o processo de terceirização e a não vinculação direta do empregar com o empregado, passa a uma deterioração  da visão trabalhista presente na CLT. Passando de um relação de emprego para uma de prestação de serviços. Quando um serviço é contratado por intermédio de empresas terceirizadas  não existe o vínculo empregatício com o contratado. Assim desloca a relação muito mais para a esfera cível do que para a trabalhista. 
Ressalta-se também que a votação do projeto-lei se dá em um grande momento de mudanças no Brasil. Uma grande onda de insatisfação toma conta das pessoas, assim partidos anti-governo aproveitam para aprovar seus projetos. O que antes foi alarmado como grande perda de direitos trabalhistas pela mudanças de algumas regras do seguro desemprego, o que foi oriundo da base governamental, agora é camuflado pelos interesses dos empresários o que levará a uma grande mudança na relação de emprego. 
Por fim, vê-se que, mesmo os grandes avanços no conhecimento e nos modos de produção está ligada diretamente a um jogo de poderes, onde cada furo dá lugar para uma troca de posição e uma manipulação das interpretações.

Fábio - 12103348

Aluno: Vitor Effting

Fonte da notícia: http://noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2014/05/11/uso-de-tecnologia-na-sala-de-aula-ajuda-a-prender-a-atencao-dos-alunos.htm

Resumo da notícia: A notícia aborda as mudanças no mundo estudantil tendenciadas pelo uso da tecnologia nas salas de aula.

Resenha crítica: Os métodos de ensino em sala de aula obtiveram uma drástica mudança em pouco menos de 10 anos, devido à preocupação de professores em cativar a atenção de todos os presentes em sua sala de aula, o que já não era fácil quando o uso de celulares e outros aparelhos eletrônicos não eram de uso cotidiano e nem de acesso a todos, nos dia de hoje, se torna uma tarefa quase que impossível.
       Com as novas portas abertas fornecidas pelo avanço da tecnologia mundial, no Brasil, novos métodos veem sendo implantados em sala de aula, grande exemplo são os “quadros negros” que já foram bastante descartados e substituídos pelas famosas aulas digitais.
       A grande incógnita seria o prazo de todas as escolas públicas ou particulares aderirem aos novos padrões de ensino para que não haja uma discrepância de ensino nem de conforto para os alunos e professores. Tudo isso requer tempo, barreiras e não surge de um dia para outro, professores e funcionários devem passar por aulas instrucionais para o devido uso, com o objetivo de não acarretar problemas aos aparelhos e não perder o foco do objetivo proposto.

 

Fonte da Notícia:

http://g1.globo.com/economia/crise-da-agua/noticia/2015/04/preocupada-com-crise-de-agua-empresa-expande-home-office.html

 

Resumo da Notícia:

 

Além do ‘home office’ proporcionar economia para as empresas e comodidade para os funcionários, também é questão de sustentabilidade. A preocupação com a crise hídrica, está fazendo com que algumas empresas adotem o trabalho remoto como precaução.

 

Comentário/ Crítica:

 

Pensando em eventuais problemas devido a crise hídrica muitas empresas estão investindo em projetos para adaptação ao teletrabalho. Utilizando um exemplo (dentre vários) de um hábito simples: Em uma empresa grande, onde muitas pessoas utilizam o banheiro no mesmo dia, com um racionamento de água, invibializará uma rotina saudável, o que aumentará assim, o absenteísmo.

Muitas empresas tem obtido bons resultados através do trabalho remoto, que além de poupar horas no trânsito em grandes metrópoles, também permite que os funcionários fiquem mais à vontade em suas casas, aumentando assim, a qualidade de vida e da produtividade, sem gastos com deslocamentos, problemas com atrasos devido ao trânsito, mais horas para descanso e sem deixar de lado as responsabilidades.

É importante por questões de sustentabilidade, qualidade de trabalho e de vida, mas precisa haver cautela ao adotar o ‘home office’ sendo que, este não traz somente benefícios. Muitas pessoas que trabalham em casa, reclamam do isolamento, é importante a interação social, além do que, nem todos os trabalhadores tem infraestrutura para desempenho adequado de suas atividades profissionais. 

 

 

Yasmin Schaff

Yasmin Schaff

FONTE DA NOTÍCIA: www.economiaerealidade.com

RESUMO DA NOTÍCIA: "...O desemprego gerado pelo advento de novas tecnologias é classificado pelos economistas como estrutural. Em linhas gerais a teoria econômica clássica diz que a tecnologia tira emprego de um lado e oferece de outro, só que o emprego oferecido pela tecnologia pede um nível de qualificação mais elevado dos trabalhadores..."

COMENTÁRIO: De acordo com as mudanças sociais, o trabalhador tem que se adaptar e se qualificar para se manter inserido no mercado de trabalho ou mesmo entrar nele. Dessa maneira, com a presente era digital e global, aquele que se capacita constantemente não será remanejado de sua atuação no trabalho, mas, melhor alocado e estruturado. Já outros, os quais não acompanharem a evolução tecnológica, farão parte do desemprego estrutural, e só sairão dessa zona se houver o interesse no aprimoramento. Uma vez que as mudanças estão acontecendo de forma muito rápida no mercado (tecnologias e informações), as empresas as quais inovam e avançam em tecnologias, assim como os países que investem em tais, mostram grandes resultados de sucesso e desenvolvimento. Logo, através das inovações e para aumentar a eficácia nos trabalhos, surgiu o Teletrabalho. Jack Nilles o pai do teletrabalho, defende a ideia de que faz mais sentido o trabalho ir até o trabalhador e não o contrário. Então, ele elaborou dicas que evidenciam as vantagens do teletrabalho: não haverá a perda de tempo de locomoção casa-trabalho, flexibilidade de horário, maior produtividade (menos stress), espaço da empresa que se destinaria ao funcionário é poupado, etc. Entretanto, para tal tipo de trabalho o candidato deve apresentar-se: habilidoso, disciplinado, competente e a confiança entre empregado e empregador é essencial para o bom funcionamento do teletrabalho.

Fonte da Notícia:

http://www3.ethos.org.br/cedoc/o-teletrabalho-e-a-sustentabilidade/

Resumo da Notícia:

A notícia trata do tema teletrabalho e faz uma reflexão sobre tal, abordando pontos como, jornada de trabalho, sustentabilidade e trás os prós e contras de adotar essa "técnica" de trabalho para os dias atuais.

Comentário Crítico: 

Abordar o tema teletrabalho trás muitas dicussões acerca disto, pois é uma forma não muito convencional de se trabalhar, mas como o mundo muda, isso tende a mudar, tanto que muitas empresas no Brasil e no mundo vem adotando esta "técnica".

Tanto que, no final de 2011, a presidenta Dilma Rousseff aprovou a Lei nº 12.551, que garante os mesmos direitos trabalhistas a quem tem expediente em casa, inclusive horas extras para jornadas acima das 40 horas semanais.

Isso mostra que o teletrabalho tem eficiência quando adotado, pois os trabalhadores gastam menos tempo se deslocando, stress com trânsito, ônibus lotados, que por sua vez, diminui o fluxo de pessoas, diminui a circulação de carros e otimiza o trabalho deles, pois estarão produzindo no conforto do seu lar, sem deixar de lado as suas obrigações diárias com empregado.

Mas se pensarmos por outro lado, veremos que o teletrabalho, pode ser "maléfico" , pois reduz a interatividade com colegas de trabalho, discussões sadias, troca de ideias, interação social, e não compratilhando de valores tais como lealdade, espírito de equipe, compromisso e amizade.

Então com isso, ficam questionamentos acerca desse tema, será que o teletrabalho será adotado 100% num futuro próximo? A tecnologia está aumentando a jornada de trabalho ao invés de diminuí-la?

 

Jefferson dos Santos

           

Notícia: http://corporate.canaltech.com.br/noticia/mercado/Teletrabalho-uma-alter...

ResumoA notícia aborda como o teletrabalho pode influenciar na mobilidade urbana em São Paulo e como pode ajudar na vida do trabalhador situado nesta capital. Por meio da leitura do texto, vê-se a grande lista de vantagens que essa nova relação de trabalho proporcionada pela informática pode oferecer. Mas, para que elas sejam usufruidas, os autores do artigo ressaltam que se precisa da sinergia do Estado, dasociedade e do empresariado, já que "os problemas que os grandes  centros urbanos como São Paulo enfrentam requerem soluções inovadoras e rápidas para o bem comum".

Comentário:

            As relações de trabalho no século XXI são reflexo do desenvolvimento - dependendo do ponto de vista, do progresso - do modo de produção capitalista adotado pela sociedade. A mudança do modelo de produção a cada época se dá pelo acompanhamento das conveniências à população mundial e dos interesses alheios, uma vez que os centros urbanos crescem, as multidões aumentam e os problemas político-sócio-econômicos se modificam. Logo a nova conjuntura social se forma e, junto a ela, as enfermidades e oportunidades que se ocasionam pelas singularidades de cada tempo moldam o novo esquema para se produzir.  Do modo de produção primitivo, ao asiático,  ao feudal, ao escravista e, finalmente, ao capitalista, mudanças coletivas se verificam das mais variadas formas, porém, sejam elas políticas, sejam elas econômicas, a evolução da tecnologia se mostra como ponto fundamental para a nova produtividade, que, por sua vez, resulta nos inovados relacionamentos de trabalho.

           Dessa forma, atualmente, verifica-se o aumento da dinâmica no mercado globalizado pela internet ao mesmo tempo em que a locomoção do empregado até seu destino de trabalho e a permanência neste local continuam onerosas - em alguns casos se acentuaram. Nesse sentido, o campo cibernético se mostra como o principal minimizador de fronteiras, visto que, por meio dele, a comunicação entre os indivíduos se tornou mais eficiente. Por conseguinte, não bastasse a celeridade nas relações entre o fornecedor e o consumidor, nessa nova lógica de consumo, o trabalhador e o empregador contemplam uma diferente possibilidade de elaboração de seus vínculos empregatícios, o teletrabalho. Com o crescimento dos grandes centros e a crise da mobilidade urbana, a solução por meio da adoção do trabalho independente das instalações e  dos recursos diretos do contratante parece ser plausível na sociedade do conhecimento, onde o novo capital é o intelectual, contudo não se pode concordar com essa assertiva sem se ponderar sobre o âmbito jurídico. Apesar de o trabalhador finalmente poder se encontrar livre dos congestionamentos nas ruas e da tensão no ambiente de trabalho, ainda não se tem uma legislação, no Brasil, adaptada e eficaz que regule o teletrabalho, portanto nota-se uma lacuna perigosa que pode suceder em injustiça a ambas as partes do contrato, tanto ao contratado, quanto ao contratante.

            Se, por um lado, pelo teletrabalho, o empregado poderá ter maior liberdade para exercer sua função e não perderá horas no trânsito; por outro, o tempo trabalhado estará mal regulado, por isso tanto o funcionário poderá fazer horas extras e não receber por elas - coisa que já ocorre quando ele "leva trabalho para casa"- , quanto fingir que está trabalhando, mas não estar produzindo como quando sob supervisão. Dessa maneira, antes de se aceitar essa nova relação de trabalho, precis-se da adaptação específica da lei trabalhista em conjunto do mecanismo de fiscalização necessário para que o regulamento seja cumprido com eficiência. Como o ordenamento jurídico brasileiro exige essa especificidade e as leis do trabalho são feitas em função do não abuso nas relações entre proletário e dono dos meios de produção, deve-se atentar ao fato de que qualquer novidade nesse sentido precisa ser seguido de estudo jurídico e, por conseguinte, de regulamentação bem elaborada.

            Portanto o teletrabalho, que já é utilizado em vários países no mundo, tem demasiada importância e possível efetividade na tentativa de melhorar as relações de trabalho de maneira que acompanhem a dinâmica do mercado na conjuntura atual da sociedade. Todavia isso só pode ocorrer com eficiência, no Brasil, mediante legislação específica e fiscalização, pois, se não, apenas novos problemas surgirão, já que a tecnologia só vem para bem, se bem utilizada.

Notícia - link - http://www.diplomatique.org.br/print.php?tipo=ac&id=126

Resumo:

O desatre do desemprego maciço, com a multiplicação dos empregos precários, o agravamento das desigualdades e a instabilidade crescente das famílias, ameaça a própria coesão da sociedade. Questiona os sistemas de proteção social construídos para o pleno emprego, o trabalho em tempo integral e a família estável.

 

Crítica: A capacidade produtiva de uma sociedade é o resultado de todo o saber técnico e científico acumulado pelas gerações passadas. Desta forma, os frutos  desse patrímônio comum devem servir de proveito ao conjunto de indivíduos, sob a forma de uma renda sem pré-condições. Esta renda se sobreporia a outros ganhos de atividades e substituiria, parcial ou totalmente, as ajudas sociais que beneficiam à população: mínimo social, auxílio às famílias, bolsa de estudos e geradores de alimentos - agricultores. Se nos colocamos do ponto de vista da sociedade e de sua organizaçãom a renda de existência mudaria os comportamentos e valores. Os serviços de utilidade social e as atividades culturais, esportivas e de interesse público, assim valorizadas, poderiam desenvolver-se sob diversas formas: trabalho voluntário, autofornecimento de serviços, assistência às pessoas doentes e dependentes, apoio escolas às crianças com dificuldades, cuidados com o meio ambiente. Deixando o emprego de ser o único fator de integração, estaria aberto o caminho para uma sociedade de atividade plena, ou de multiatividae. Deve agora adaptar-se à sociedade  pós-industrial e à evolução de costumes, da mesma forma que oustros mínimos (atuais e a serem criados). É preciso restaurar a segurança numa sociedade dominada pela instabilidade, e portanto redefinir os direitos sociais em função de novas necessitades - empregos transitórios, licenças semanais ou de formação, teletrabalho, pluriatividade, estatutos mistos - e adpatar as modalidades de financiamento dos abonos que aí decorrem.

Site da notícia:

http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/trabalhar-em-casa-gera-menos-...

 

Resumo da notícia: O texto fala sobre os benefícios de se trabalhar em casa para o empregado, que segundo pesquisa demonstra níveis menores de estresse do que aquele que bate cartão na empresa, além de gastar menos tempo com transporte e passar mais tempo com a família. 

 

Opinião sobre a notícia:

A notícia expõe objetivamente diversos pontos do benefício que é trabalhar em casa, deixando de mencionar quaisquer pontos negativos a respeito do mesmo, fato que deve ser analisado levando em conta que a pesquisa apresentada na notícia foi patrocinada pela Dell e pela Intel, duas grandes entidades do mundo da informática.

Existem vários benefícios de se trabalhar em casa que vão muito além da relação de trabalho entre o empregado e o empregador, entre elas pode-se citar a não necessidade de locomoção, o que além de desafogar as estradas - necessidade dos dias de transporte prioritariamente individual atuais - e contribuir (mesmo que infimamente) para a diminuição de gases de efeito estufa, faz com que o empregado utilize seu tempo de maneira mais eficiente (uma vez que o tempo que ele deixa de usar em locomoção ele pode usar em outras atividades que considere serem de maior importância.

A lista de benefícios se estende além do quesito transporte, o funcionário que trabalha em casa é menos estressado e passa mais tempo com a família, gerando um aumento na qualidade de vida do cidadão e - levando em conta que um pai que passa mais tempo com seus filhos tem mais tempo para educá - los, e que a educação dos indivíduos é benéfica para a sociedade como um todo - a sociedade também sai ganhando.

No entanto existem alguns temas que devem ser enfrentados pelo empregador e pelo empregado antes de decidir se o trabalho em casa vale a pena. A empresa está preparada para lidar com funcionários trabalhando em casa? E mais importante, como controlar a produtividade do funcionário?

Algumas empresas contornam esses problemas ao controlar a produtividade por projetos, e em vez de pagar pela hora que o funcionário trabalhou, pagam pelo que o funcionário realizou. Resta a cada empresa analisar o que é melhor para suas necessidades.

Fonte Notícia: http://economia.estadao.com.br/noticias/sua-carreira,admiravel-mundo-virtual-do-trabalho-novo,59280e.

 

Notícia: O novo mundo do trabalho digital que se viralizou através das mídias sociais, caracterizado pelo  seu acelerado crescimento em resultado do amor ao que se faz.

 

Comentário:

            O inevitável e acelerado crescimento do uso da internet  fez com que o mundo do trabalho se  expandisse e se moldasse de acordo com essa área virtual e tão logo ganhou espaço e aperfeiçoamento. As mídias sociais são a principais responsáveis por todo esse sucesso e por proporcionar inúmeras oportunidades de trabalho, englobando profissionais de diversas áreas. 

             Esse novo modo de trabalhar está tomando conta de diversos setores e profissionais ensejados,  como publicitários, designers, jornalistas, sociólogos além de diversos outros que talvez não  se encontrariam tanto profissionalmente como através do meio virtual. Além disso, grande parte deles cresceram rapidamente somente devido à inclusão digital e, ainda, são muito felizes e realizados no que fazem.

            Já são inúmeras as empresas que partiram para esse ramo e estão tendo um resultado positivo, até mesmo inesperado, são empresas de marketing, de venda de produtos, de jogos online, as quais sem as mídias sociais, principalmente o Facebook, Twitter e Youtube,  se quer sobreviveriam.

             Os salários para quem busca uma vaga nesse ramo variam de 1000 reais chegando até 8000 reais, mas para quem  realmente deseja trabalhar com mídias sociais deve se aperfeiçoar e estar sempre antenado nas novidades para que haja gradativamente melhorias na remuneração. Embora tudo isso seja algo muito recente e de necessárias melhorias, já há diversos cursos rápidos de especialização nesse sentido, visando à um futuro certo e promissor.

 

Tainara Stahelin Gimenes.

Fonte Notícia

http://olhardigital.uol.com.br/noticia/dash-button-um-botao-para-receber...

Resumo Notícia:

Ainda em fase de testes, a Amazon lança programa que repõe estoque doméstico. Com um simples toque o Dash Button realiza pedido e efetua pagamento dos produtos solicitados, precisando apenas de conexão Wi-Fi e que o cliente confirme via SMS a transação.

 

Resenha:

            Frente ao processo de globalização que vem se difundindo progressivamente no mundo, as tecnologias, principalmente de informação, se consolidaram no nosso cotidiano.

            Em uma sociedade que está, cada vez mais, moldada nas interfaces da Era Tecnológica, o mercado de trabalho, bem como os profissionais, vem se reinventando. O sistema econômico visa algo mais que seus recursos naturais (mão-de-obra e capital), se faz necessário o recurso do Conhecimento.

            “O Dia do Trabalho não é mais uma data para comemorar o emprego, mas as possibilidades de aprofundamento dos potenciais humanos”, afirma a professora Julieta Desaulniers, da Faculdade de Filosofia e Ciência Humanas e dos Programas de Pós-Graduação em Serviço Social e Administração da PUCRS, em entrevista para a Revista PUCRS informação.

“A palavra que define o momento no mundo contemporâneo do trabalho é mudança”. (SILVA & FONSECA, 2012)

            Ao passo que essa mudança se estabiliza no cenário de trabalho as empresas/empregadores se tornam mais exigentes, cabendo à classe trabalhadora se ajustar nesses novos paradigmas, buscando sempre conhecimento, agregando em seu perfil o aprimoramento pleno de suas atividades, preservando e renovando suas habilidades interpessoais.

 

Referências Bibliográficas

 

1.      SILVA, M. E. F. ; FONSECA, E. . MUDANÇAS TECNOLÓGICAS E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: ATÉ QUE PONTO O AVANÇO TECNOLÓGICO CONTRIBUI PARA A VIVÊNCIA DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO?. In: XVIII CONGRESSO NACIONAL DE SECRETARIADO, 2012, BELO HORIZONTE. XVIII CONGRESSO NACIONAL DE SECRETARIADO, 2012.

2.      Revista PUCRS informação; O impacto da era do conhecimento no mercado de trabalho,Ed. nº 99. Rio Grande do Sul. 2006. Disponível em: http://pucrs.br/revista/pdf/0099.pdf . Acesso 04 de Abril de 2015.

Notícia: Receber ligações ou e-mail fora do expediente pode contar como horas extras?

A presidente Dilma Rousseff sancionou uma lei que coloca no mesmo patamar o trabalho feito à distância com o executado dentro do ambiente de trabalho. O TST trabalhará com três possibilidades para interpretar a nova lei. A primeira seria o pagamento de um terço da hora trabalhada, por regime de sobreaviso, se o profissional acessar o celular ou o e-mail corporativo. A segunda seria considerar os acessos como hora normal de trabalho e a terceira seria de não pagar nada pelo serviço à disposição.

Link: http://exame.abril.com.br/economia/noticias/receber-ligacoes-ou-e-mail-fora-do-expediente-pode-contar-como-horas-extras

 

Comentário:

O texto mostra com clareza o fato de estarmos vivendo em uma sociedade nova, extremamente globalizada. Tal fato é potencializado graças ao advento de tecnologias cada vez mais integralizadoras do planeta em que vivemos. Desta maneira, podemos observar inúmeros reflexos desta universalização no modo em que lidamos com vários aspectos de nossas vidas, dentre eles o trabalho.

Existe um foco, no artigo, nas facilidades proporcionadas pelo teletrabalho:

Modifica os valores inseridos na relação de emprego. Em vez de uma jornada de trabalho definida e facilmente controlada, a produtividade, de difícil medição, passa a ser o parâmetro central. A consequência disso seria uma empresa mais ágil, menos hierarquia e com mais flexibilidade.

É flagrante que o teletrabalho, analisado por esse prisma, é, sem sombra de dúvidas, um facilitador das relações de trabalho. No entanto, levanto o seguinte problema: a tecnologia como fator ampliador de tarefas. Explico. Fica mais difícil escapar do trabalho, já que as tecnologias não te permitem ficar inacessível, o que pode levar a esgotamento / estresse.

Destaco, como tecnologias aprisionadoras, o e-mail e o celular, capazes de arruinar o tempo livre do trabalhador se não forem usadas com parcimônia. O uso dessas ferramentas como instrumento de trabalho fora do ambiente empregatício deve ser regulamentado, visando garantir os direitos dos empregados.

Resumo da Notícia: As vantagens de morar (bem) longe de casa.

A notícia aborda casos de pessoas que trocaram viagens estressantes e diárias ao trabalho e passaram a percorrer grandes distâncias, porém com menos frequência para trabalhar. Muitos por necessidade, outros pela procura de emprego e alguns para fugir da vida estressante das metrópoles.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/03/150327_vert_commuter_teste_cq

Análise:

Os “super-commuters”, esses profissionais que mudaram seu estilo de vida para fugir do estresse, poderiam ser colocados numa nova modalidade de trabalho. Não é um trabalho a distância, pois é presencial, a diferença é que se mora a uma grande distância, propositalmente. A renda diminui e o estilo de vida requer bem menos luxo, mas quem troca afirma que vale a pena. Tudo isso é possível por causa da proliferação e barateamento de companhias aéreas.

Vale  ressaltar que nem todos os “super-commuters” fazem isso de livre e espontânea vontade. Algumas pessoas recorrem a esse meio por causa de seu país em crise, que não consegue oferecer empregos, ou pelas multinacionais que precisam dos seus empregados mudando de filiais. E existem certos "preços" a serem pagos, como o tempo passado longe da família e depender de aviões para o deslocamento, que não são exatamente os meios de transportes mais confiáveis.

Além disso, nem todas as empresas permitem tal flexibilidade, mas esse é um ponto que está mudando lentamente com a popularização do "teletrabalho", que permite ao funcionário realizar seu trabalho de dentro do seu próprio domicílio. Também, quem mudou afirma: é sempre necessário ter um Plano B. Mudanças radicais no estilo de vida podem não funcionar e não se adaptarem. 

Estamos viajando grandes distâncias em pouco tempo, temos comunicação rápida de qualquer lugar no mundo, mas agora o novo problema é que não conseguimos viver mais nas grandes cidades. O estresse, a poluição, a péssima qualidade de vida está fazendo com que mudemos até mesmo de país para encontrar a felicidade. Está insuportável e superlotado viver da maneira comum, o que resta é encontrar maneiras alternativas de ter uma renda, mas ser feliz.

Alexandra Rocha Roedel

Notícia: Empresa oferece dua da semana para funcionários trabalharem em casa    

O desejo de trabalhar em casa apareceu no topo da lista de uma pesquisa sobre qualidade de vida, feita em uma empresa. Hoje os funcionários podem escolher um dia da semana para cumprir o expediente sem sair de casa. Claudia, entrevistada, passa mais tempo no transito do que em suas ferias (44 dias por ano).

Link:  http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2014/11/empresa-oferece-dia-da-semana-para-funcionarios-trabalharem-em-casa.html

 

Comentário:

   O trânsito nas cidades vem se intensificando rapidamente nos últimos anos. No Rio de Janeiro, por exemplo, a média de deslocamento “casa-trabalho” é de 47 minutos. Cláudia, a entrevistada na notícia acima, gasta mais tempo no trânsito por ano do que em suas férias. Esse fato faz com que o dia do trabalhador em geral renda muito menos, o que entra em choque com a grande produtividade e otimização do tempo esperadas pelas empresas atualmente. 

   O vasto desenvolvimento tecnológico dos últimos anos e a ampla busca por lucro da parte dos empresários fizeram com que fossem criadas muitas ferramentas de aperfeiçoamento de atividades para otimizar o tempo e diminuir os gastos, principalmente com empregados. Contudo, problemas como o trânsito ainda são um empecilho na vida de uma empresa que não cabe aos seus donos resolver.

   A tecnologia vem então para salvar novamente o empresário. O uso dessa ferramenta faz com que o problema do trânsito seja diminuído ou até extinto. Muitas das tarefas feitas nas empresas podem ser realizadas da mesma forma, online, na casa dos trabalhadores – é o “teletrabalho”. 

   Assim foi feito na empresa de Cláudia, na qual, graças à tecnologia, os funcionários podem escolher um dia na semana para trabalhar em casa. Esse fato, quando bem controlado, gera muito mais produtividade para a empresa. Em casa, ela diz se concentrar mais facilmente e não perder tempo. Cláudia desempenha o seu dia em casa como se fosse um de trabalho, acorda no mesmo horário e tem os mesmos intervalos. 

   Nessa mesma linha, a tecnologia e o uso da internet somados à situação de “declínio de infraestrutura das cidades” citada no texto ajudam também na busca do lucro em relação ao gasto com as sedes das empresas. Com alguns funcionários trabalhando em casa, elas podem ser diminuídas ou, como em muitos casos recentes, inexistentes. 

   O capitalismo não deixa espaço para perda de tempo, lucro e produtividade. A grande competitividade faz com que o diploma se torne só mais um dos pré-requisitos de entrada nas empresas. Os trabalhadores que não estiverem preparados para o uso da tecnologia, trabalhar em equipe, usar a criatividade, falar inglês e lidar com situações adversas estarão fora do jogo. 

 

Natália Guglielmi Lummerz Silva

 

Natália Guglielmi Lummertz Silva

Letícia Veras

Link da notícia: http://www.gazetadopovo.com.br/economia/tst-definira-o-que-e-trabalho-a-...

 

Resumo da notícia:

 

A Presidente Dilma Rousseff sancionou lei (CLT lei 12.551/2011) equiparando o serviço prestado em casa ao executado pelo empregado no estabelecimento empresarial. Dessa forma, atualiza as novas formas de trabalho, incluindo o  ‘serviço intelectual’ prestado às empresas. Nesse âmbito surge discussão no Tribunal Superior do Trabalho acerca se os empregadores deverão pagar horas extras ao acionarem os funcionários em casa, fora do expediente na empresa, através de celular, e-mail ou qualquer outro meio eletrônico.

 

Crítica/Comentário:

 

O texto evidencia de maneira muito didática as transformações a nível global decorrente, sobretudo, da difusão de novas tecnologias. Nesse domínio tecnológico merece ênfase as alterações provocadas no ambiente de trabalho. Modifica-se a realidade e a relação funcionário/empresa, abrindo caminho para novas possibilidades.  De tal maneira, foi-se o tempo em que delimitava-se com clareza as esferas pessoal e profissional. O cruzamento dessas áreas fica mais evidente se introduzirmos o conceito do sociólogo italiano Domenico De Masi do chamado ócio criativo, que aliado ao conceito de home office, mostram-se como alternativas para o atual modelo de trabalho. Diferente da concepção ordinária do vocábulo ócio, a definição de ócio criativo remete à uma inquietude mental.  É inegável que sociedade pós-industrial privilegia a produção de ideias e, nesse contexto, a corrente do ócio criativo ganha destaque. Ao conferir maior liberdade ao funcionário, aliando trabalho, estudo e lazer, tem-se comprovado consideráveis aumentos na produtividade das empresas. Destarte, nesse inédito cenário, o ordenamento jurídico não pode ficar inerte, alheio às transformações sociais. Faz-se necessário manter um compasso, sintonizar-se com os novos acontecimentos. Por conseguinte, a fim de ilustrar as atualizações no mundo do Direito, a nível trabalhista, trago a notícia da sanção presidencial da Lei 12.551/2011.

ALUNO: Lucas Gil Jung

FONTE DA NOTÍCIA: http://boainformacao.com.br/2015/03/o-mercado-de-trabalho-os-impactos-da-tecnologia-e-as-tendencias-de-carreiras/

RESUMO DA NOTÍCIA: A notícia aborda as mudanças no mundo do trabalho decorrentes das tecnologias até o presente momento e problematiza perspectivas a respeito de tendências de carreira para o futuro.

 

RESENHA CRÍTICA:

        A inserção de tecnologias no mundo do trabalho resulta, em geral, uma elevação da necessidade de mão de obra cada vez mais qualificada, ao passo que reduz a necessidade de trabalhos que exigem maior esforço físico e requer do trabalhador uma especialização cada vez maior.

        A consequência de tal fato é que, na maioria das vezes, após a implementação de um sistema tecnológico, observarmos uma redução na oferta de empregos, já que um dos principais objetivos de tais  medidas é o de aumentar a eficiência na produção com menor mão de obra empregada.

        Em um cenário econômico desfavorável como o que vivemos é fundamental fazermos uma análise mais aprofundada para que possamos saber quais medidas podemos tomar enquanto profissionais e enquanto estudantes da sociedade para que os efeitos de tal panorama sejam sentidos de formais mais amena para todos, mas principalmente para os jovens, que na maioria das vezes são os que mais são afetados quando o assunto é desemprego.

        Com a maior utilização da internet e o avanço cada vez maior das comunicações é fundamental que o profissional consiga, em todos os setores, adaptar a sua realidade de trabalho ao mundo, e para isso o domínio de tais ferramentas e a criatividade são fundamentais.Além de conseguir comunicar-se com facilidade o profissional também deve estar atento para a necessidade de constante atualização de seus conhecimentos e habilidades pois o seu concorrente não é mais as pessoas da mesma comunidade, ele pode estar em qualquer lugar do mundo. 

Comentário Crítico relacionando o texto “O Mundo do Trabalho na Sociedade da Informação e do Conhecimento” com a notícia “Empresas estão capacitando profissionais de TI para suprir demanda do mercado”.

 

Fonte da notícia:

http://info.abril.com.br/noticias/carreira/2015/03/empresas-estao-capacitando-profissionais-de-ti-para-suprir-demanda-do-mercado.shtml

Resumo da notícia:

As empresas atualmente buscam mão de obra qualificada, a partir daí surge um mercado de capacitação de funcionários, ainda sim, potencial de aprendizado e evolução são prioridade no investimento que é a qualificação de um novo funcionário.

 

Comentário:

   As empresas, muitas vezes, na falta de profissionais disponíveis para funções específicas, procuram treinar novos funcionários e investir na sua formação e qualificação, ainda sim, existem exigências: é necessário que o empregador veja no futuro empregado potencial para exercer a função para qual ele está sendo treinado e, além disso, que tenha capacidade de evolução no ambiente de trabalho e em relação ao trabalho que vai desempenhar. 

    O mundo moderno está interligado em todas as funções possíveis e imagináveis, não existe espaço para quem quer se acomodar, a otimização do serviço, então, se faz necessária. Os contratantes visam maior lucro e produção, portanto, o ordinário não mais se encaixa no mundo do trabalho e no perfil do trabalhador proativo que as empresas buscam atualmente. Quem almeja um bom emprego ou tem a intenção de se manter em um, deve estar sempre procurando aprender mais, ou seja, se aperfeiçoar constantemente.

    Enquanto antigamente o trabalho produtivo braçal era o mais valorizado e melhor remunerado, no mundo atual é muito clara a demanda por intelectualidade e qualificação. O empregador, além da boa formação, exige muito mais: inovação, competência, atualização constante de conhecimentos e técnicas e a capacidade de trabalhar com outras pessoas, por exemplo. E tudo isso é fundamental para quem busca o sucesso profissional num mercado com grande competitividade, é o que diferencia um candidato e o bota a frente dos outros.

    O contratante quer esse perfil de candidato pois a qualidade nos serviços vem desses funcionários especializados, e é através deles que vêm a eficiência e o aumento de produção.

   Os empregados e candidatos que buscam ou têm essa qualificação profissional podem traçar um plano de carreira dentro de uma empresa em busca de cargos e salários melhores, além disso, têm maiores chances de manter seus empregos e os novos trabalhadores, chances de encontrar um emprego, já que atualmente as taxas de desemprego tendem a aumentar.

 

Victória Sell Feiber

Victória Sell Feiber

Fonte da notícia: 

http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2015/03/exercito-instala-cabos-no...

 

Resumo da notícia:

O Exército Brasileiro e a Rede Nacional de Pesquisas (RNP) estão trabalhando conjuntamente para levar internet com velocidade alta para regiões isoladas do Amazonas onde a única possibilidade de transporte é através de vias marítimas.

 

Resenha crítica:

            Uma iniciativa do Exército Brasileiro e a Rede Nacional de Pesquisas (RNP) levará internet de alta velocidade à regiões isoladas do Amazonas através de cabos subaquáticos. Como não há estradas e a população utiliza dos rios para a locomoção, essa foi a medida encontrada para “conectar” essas pessoas que vivem tão afastadas.

            Com esse projeto sendo feito, haverá muitas novas possibilidades para essa população, tanto de empregos como de lazer. Com a crescente modalidade do trabalho online, o Teletrabalho, surge também a possibilidade dessas pessoas mesmo morando isoladas, poderem trabalhar em empresas e firmas sem sair da comodidade de suas casas, ou mesmo negociarem produtos, como artesanatos e pescas.

            Esse protejo, quando finalizado, será benéfico também para o governo do Amazonas e órgãos como a Receita Federal e o Ibama, que poderão fazer uma maior fiscalização no desmatamento da região e também poderão realizar um maior contato com essas regiões afastadas.

            Mas há o problema desse projeto custar muito caro, trazer pouco retorno ao investimento e acabar prejudicando o meio ambiente. A expectativa é de que com o avanço cada vez maior do projeto, novas empresas acabem aderindo e injetando dinheiro para levar o projeto adiante.

 

Eduardo Claudino Souza

 

http://computerworld.com.br/gestao/2015/03/23/a-tecnologia-e-os-novos-mo...

        É de se notar o salto tecnológico. Até mesmo poucos anos atrás estes recursos encontravam-se em um ponto totalmente diferente, quando tratamos de compreende-los como dispositivos sofisticados, de auta-técnologia. Mais do que esse “salto” tecnológico é incrível a disposição que o mesmo ficou para o povo, como algo simples, algo fácil de se adquirir.

        Tudo isso acabava por levar mudanças. Mudanças que iriam trazer certas complexidades. Complexidades que acabariam por ser superadas, pessoas com dificuldades básicas de raciocínio, agora, com uma maquina em suas mãos, podiam realizar a mais complexa das equações. Quando digo isso, não estou me referindo a essas pessoas como “burras” ou qual seja o termo, muito pelo contrário; digo que quando esses dispositivos acabaram se tornando habituais, praticamente todos tiveram facilidade de compreensão quanto utilizar os mesmos. Isso demonstra que capacidade é algo que existe em todos, porém novos patamares descobertos são o suficiente para demonstrar esses feitos.

          Com esses dispositivos, normais, nas mãos de todos, elevamos nossa percepção de “flexibilidade”.  Tenho em mente que essa seria a palavra-chave. Porque agora podemos entrar em uma concorrência equivalente, não só isso, agora todos tem disposição em revelar seus empreendimentos. Pequenas empresas agora podiam fazer contatos, transições que antes não teriam capacidade. O tempo decorrente para executar um trabalho, para levar uma indicação ou mensagem acelerou, tudo executado rápido e fácil, dessa forma se metas são impostas, as mesmas podem ser alcançadas rapidamente, dando tempo para o indivíduo concentrar-se em coisas fora seu emprego. O lado oposto da moeda é quando o individuo utiliza desse tempo para continuar com seus trabalhos ou para manter relações tecnológicas sem convívio com aquilo que se encontra em sua vida pessoal. 

Lucas Rodrigues

Fonte da notícia:

http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2015/03/formigas-robos-podem-ser-futuro-do-trabalho-em-fabricas-entenda.html

 

Resumo da notícia:

Empresa alemã desenvolveu “formigas robôs” que podem transformar o futuro do trabalho, apresentando alta eficiência em fábricas. 

 

Resenha crítica:

      É cógnito que atualmente se faz necessária a utilização de práticas tecnológicas, para que, além de alavancar a produção também possam proporcionar aos produtos uma qualidade elevada. Na Alemanha, a tecnologia abarca a questão das novas relações de trabalho no século XXI, visto que “formigas robôs” assumem um papel minucioso de precisão no trabalho industrial.

     As novas tecnologias passam a substituir as atividades físicas ou o trabalho mecânico e, em seguida, a substituir as atividades mentais. O estágio mais avançado desta última substituição são as tecnologias inteligentes de computação, que passam a simular perfeitamente raciocínios que somente os seres humanos seriam capazes.

     Desse modo, as formigas biônicas são capazes de tomar decisões individuais que se relacionam com um objetivo comum, assim como acontece no Reino Animal. Com isso, essa tecnologia extrapola a visão de que apenas raciocínios humanos poderiam ser reproduzidos e caminha sob uma perspectiva inovadora, substituindo não apenas o trabalho manual como também o trabalho que antes já era realizado por máquinas, agora, de uma forma ainda mais desenvolvida.

      Ainda, o trabalho em equipe permite que elas concluam tarefas complexas que não conseguiriam realizar por conta própria, como mover um objeto grande. Dessa forma, prometem ser importantes e capazes de revolucionar o trabalho de produção em fábricas no futuro. Assim, é evidente que os processos de substituições e novas relações de trabalho aconteçam cada vez mais e tal processo necessita uma análise no sentido positivo, uma vez que, apesar de extinguir certas profissões, cria outras.

     Por conseguinte, a tecnologia apresentada gera a necessidade de engenheiros, programadores, ou seja, pessoas altamente qualificadas desenvolvendo avanços significativos dentro do âmbito da tecnologia. Essas inovações mudam além de relações de trabalho, as relações de produção e consequentemente de consumo.

 

Michelle K. Kummer

Fonte da notícia:

http://exame.abril.com.br/revista-voce-rh/edicoes/33/noticias/trabalho-a-distancia

Resumo da notícia:

Na empresa Ticket, de São Paulo, o teletrabalho já é uma realidade. Com a implementação dessa nossa faceta do mundo laboral, a empresa reduziu custos, aumentou a produtividade e vem percebendo um alto grau de satisfação por parte de seus funcionários.

Resenha crítica:

Evidente que o mundo hodierno, fruto de um intenso processo de globalização da economia e das relações interpessoais, exige, cada vez mais, estruturas capazes de atender a dinamicidade do mercado. Na seara trabalhista, pois, não poderia ser diferente.

A forma de compreender o trabalho humano está mudando em função do desenvolvimento (quase que exponencial) das tecnologias da informação. A sociedade  do conhecimento está inserida numa verdadeira teia, de forma que fatores ocorridos em um dado lugar do globo podem influir, e muito, em outro localizado há milhares de quilômetros de distância.

O teletrabalho, ou home office, surge neste cenário como uma nova alternativa para o mercado de trabalho. Para o empregador, pode ser uma excelente maneira de reduzir custos (como os de locação do estabelecimento comercial, por exemplo) e aumentar a produtividade, flexibilizando-a.

Contudo, em que pese tais benefícios, é de suma importância que o Direito observe essas transformações sociais e ampare o trabalhador onde quer que ele efetue suas práticas laborais. Nossa CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), por exemplo, em seu artigo 6º já prevê a equiparação do trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos de emprego.

Destarte, percebe-se que o Direito deve caminhar paralelamente com as mudanças causadas pela tecnologia, com vistas a evitar prejuízos à empregados e empregadores nas novas facetas do universo trabalhista.

Bernardo Humeres

http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/mais-de-26-milhoes-de-americanos-ja-aderiram-ao-teletrabalho
 
Notícia fala que mais de 26 milhões de americanos já aderiram ao teletrabalho, alterando drasticamente a habitual rotina de acordar cedo e correr para o escritório.
 
 
A tradicional rotina do trabalhador assalariado, presente na vida da maior parte dos indivíduos, parece estar mesmo com os dias contados. Segundo levantamento realizado nos Estados Unidos da América, 26,2 milhões de pessoas já praticam o teletrabalho, que consiste na pessoa trabalhar sem sair de casa, podendo desfrutar do conforto que o lar oferece, mas sem abrir mão de suas responsabilidades e obrigações. O que chama a atenção, é que esse número de trabalhadores "home-office" não para de crescer, fator explicado pelo barateamento de produtos tecnológicos, tais como tablets e notebooks, que acaba impulsionando o mercado de trabalho através de nuvens virtuais e serviços de computação.
Bom para o empregado, o teletrabalho é melhor ainda para o empregador, que acaba desfrutando de inúmeros benefícios que o trabalho em ambiente doméstico proporciona. O empregado tem menos estresse, sua produtividade é maior e os custos com espaço físico da empresa diminuem. O único porém dessa forma de trabalho, é que a disciplina é uma exigência primordial, pois se não tiver uma capacidade de organização e compromentimento, o teletrabalho pode se tornar extremamente improdutivo, não sendo realizado de forma adequada, com a dedicação necessária.
 
 
 
 
Matheus Marin