TIRAS CRIAM SWAT DA INTERNET


PorAnônimo- Postado em 03 novembro 2010

PF monta divisão para combate a crimes financeiros na rede

Numa minúscula sala do Instituto Nacional de Criminalística (INC), em Brasília, três peritos têm passado dias e noites numa caçada sem fim. Estão no encalço de uma quadrilha de marginais que há meses burlam os sistemas informatizados de segurança de bancos e que já levaram pelo menos R$ 10 milhões das contas de clientes.

Embora andem de pistola na cintura e distintivo no peito, Marcelo Gomes, Alexandre Barros e Murilo Pereira utillizam outras armas para capturar os bandidos virtuais: o próprio computador e um inofensivo mouse. Os três policiais fazem parte da “Swat” virtual, um grupo de 10 peritos em informática da Polícia Federal, cujo trabalho tem alcançado cada vez maior importância na corporação." demanda por nossos serviços tem explodido”, conta Marcelo Gomes, chefe do setor de Crimes de Computador do Instituto.

Reforço. Com a entrada em vigor do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), que muda a conexão eletrônica entre bancos, empresas e o Banco Central, a Swat da internet pode ter ainda mais trabalho. Eles já estão se preparando para novas perseguições virtuais. Vão receber 28 novos peritos de informática para combater os crimes eletrônicos. “A demanda tem crescido tanto que precisamos agilizar nossas investigações”, diz Gomes.

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/11700_TIRAS+CRIAM+SWAT+DA+INTERNET

Lendo o texto “crimes de informática” percebi que diversas medidas já são tomadas em relação aos crimes nesse setor, como alguns projetos de leis e algumas analogias entre crimes comuns com os crimes na informática. Percebi, com relação dessa reportagem com o texto, que não apenas essas leis são necessárias, mas também agentes públicos em número mínimo para fiscalizar, periciar e analisar os crimes no setor da informática.

Extraí-se dessa reportagem que já existem agentes nesse setor de crimes; contudo, são poucos. A exemplo de outras leis – lei da tolerância zero ao álcool e a direção, por exemplo – a falta de agentes para fiscalizar e punir os infratores transforma a lei apenas em letra no papel. Assim, para as futuras punições aos infratores de crimes na informática serão necessárias aquisição de equipamentos modernos, além de um grande investimento em capital humano – peritos plenamente capacitados para investigar e acusar os criminos.