Trabalho sobre o documentário"A última hora"


Porjeffersonalves- Postado em 10 abril 2012

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Em casa
Brasil

Ainda que o documentário tratasse de temas muito mais relevantes, como a questão do meio ambiente e a ação do homem quanto à sua degeneração, peço licença para tratar de uma das questões que mais me chamou a atenção, que é a "Composição das células do corpo humano".

Segundo o documentário, 90% das células do corpo humano não são humanas, mas sim formadas de fungos, bactérias, etc. Em pesquisa na rede feita recentemente, constatei, ainda, que a imagem que vemos a olho nú do nosso corpo é apenas 10% dele, formado pelos 100 trilhões de células humanas. Os outros 90% são invisíveis (e não são humanos). Trata-se de uma multidão de micro-organismos, um amplo ecossistema formado por centenas de espécies de bactérias, protozoários e fungos, sem falar de um número (desconhecido), mas supostamente bem maior, de vírus.

Para o espanto em massa, a grande maioria desses micro-organismos são benéficos, uma vez que por sua relação de troca é que estamos vivos. A maior parte destes micro-organismos, mais especificamente as bactérias, está no intestino, chegando a, se contabilizadas, pesar até 4 quilos!

O intestino grosso é um reservatório de bactérias, a chamada flora intestinal. Aí está a relação de troca mencionada acima, visto que elas recebem "carta branca" para viverem em nosso organismo e em troca ajudam a digerir certos carboidratos complexos e contribuem para outros serviços metabólicos em geral, como a reabsorção de água e nutrientes pelo intestino. Sem elas não conseguiríamos digerir o amido, por exemplo, um importante carboidrato de batatas e cereais.

O mais curioso é que, de alguma forma, o sistema imunológico (que normalmente ataca qualquer coisa estranha que aparece pela frente) reconhece que essas bactérias são benéficas e permite que elas fiquem em nosso organismo. A ciência, por mais avançada que esteja, ainda não conseguiu descobrir como isso funciona.

Para aqueles que se sentiram "enojados" por permitirem tais organismos habitarem nosso corpo, vale ressaltar que estudos indicam a possibilidade do ser humano viver sem a ajuda destes, porém uma rotina (dieta) totalmente diferente da que temos atualmente precisaria ser implementada.