Fonte: http://mundoejecutivo.com.mx/tecnologia/2015/11/18/hacktivismo-extorsion-linea-repuntaran-2016
Você já ouviu falar em hacktivismo? Talvez este termo seja ainda desconhecido, mas você certamente já ouviu falar no grupo Anonymous alguns anos atrás, por suas invasões e pelo reconhecimento da mídia, certo?
O hacktivismo trata da junção de dois conceitos: o ativismo online (ou ciberativismo) e a prática de hacking. Ou seja, é uma forma de manifestação que se utiliza da internet para divulgação de informações, em conjunto de métodos conhecidos pelos hackers (indivíduo com grande conhecimento em informática), normalmente ilegais, podendo ser destrutivos, a fim de que a transmissão de mensagens atinja um maior número de pessoas.
Normalmente suas manifestações visam atingir instituições que estão agindo em desacordo com o interesse público, como governo, empresas famosas e instituições religiosas, para dar voz a causas praticamente esquecidas pela mídia. Os hacktivistas pretendem, através da desestabilização das instituições, obter visibilidade da causa e prejuízo na imagem pública da entidade vítima. Diante deste objetivo, ficaram também conhecidos como “Hackers do Bem”.
Assim, os hacktivistas buscam o reconhecimento de diversas causas para que a população conheça o que normalmente é escondido por grandes instituições. A internet torna-se um grande “salão de reunião”, onde diferentes causas são divulgadas e debatidas, em busca de uma justiça “feita pelas próprias mãos”.
Anonymous
Fonte: http://www.untitled.com.br/comportamento/as-guerras-virtuais-a-historia-do-hacktivismo-infografico
O Anonymous é um dos grupos de hackitivismo mais conhecidos e influentes mundialmente. É composto por pessoas de diferentes nacionalidades, que permanecem no anonimato, e possui como símbolo a máscara também utilizada pelo protagonista de “V de Vingança” (HQ lançada em 1982, por Alan Moore, e que em 2005 foi transformado em filme).
Acabaram ganhando diversos seguidores e reconhecimento em diferentes mídias por causa de seus ataques, como a queda do site do Vaticano e o desligamento de diversos sites após a retirada do ar do site Megaupload (que fornecia serviços de compartilhamento de arquivos), ambos em 2012.
Quer saber um pouco mais sobre a história do grupo? Acesse o infográfico: http://www.anonymousbrasil.com/anonymous-eles-nao-esquecem-eles-nao-perdoam-infografico/
Você também pode conferir uma entrevista feita com três integrantes do grupo Anonymous pelo site TecMundo neste link: http://www.tecmundo.com.br/polemica/91540-anonymous-brasil-ops-eles-querem-o-que-eles.htm
Outros links interessantes sobre os Anonymous:
http://www.anonymousbrasil.com/
https://en.wikipedia.org/wiki/Timeline_of_events_associated_with_Anonymous
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anonymous#Opera.C3.A7.C3.A3o_Megaupload_e_Protesto_anti-SOPA
LulzSec
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/LulzSec
O LulzSec é outro grupo de hacktivismo que recebeu grande popularidade. Entre seus ataques encontram-se organizações americanas como senado norte-americano, a CIA (que teve seu site derrubado) e a InfraGard, ligada ao FBI.
“Lulz” é uma adaptação da gíria americana “lol” (“laughing out loud”), que significa “rindo alto”, como uma gargalhada. Sendo assim, se fossemos fazer uma tradução de LulzSec, o mesmo significaria algo como “rindo da segurança”, eis que “Sec” é uma abreviação da palavra “security”.
Você pode conhecer um pouco mais sobre este grupo acessando os seguintes links:
http://lulzsecbrazil.org/index.html
http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/06/conheca-o-lulzsec-o-grupo-hacker-que-desafiou-o-governo-dos-eua.html
Apesar de ter exposto apenas estes dois grupos, por serem alguns dos mais conhecidos grupos de hacktivismo da atualidade, ainda existem outros espalhados pelo mundo, como o AntiSec. Além disso, apesar destes grupos não estarem mais com tanto destaque nas mídias, é importante sabermos que sua prática de hacktivismo ainda acontece cotidianamente.
Outras fontes:
http://www.com.ufv.br/cibercultura/hacktivismo/
http://www.anonymousbrasil.com/coluna/o-hacktivismo-no-desenvolvimento-da-internet/
https://student.dei.uc.pt/~talves/docs/Hacktivismo.pdf