Em função dos pronunciamentos da presidente do país em relação à espionagem algumas questões como o marco regulatório da internet e a privacidade online afloram. A respeito do marco regulatório há uma série de riscos a serem considerados, a questão da invasão da privacidade é uma delas.
Privacidade é fundamental para um uso seguro da Internet. A privacidade é importante e a importância da sua proteção deve ser lembrada de tempos em tempos, é como inicia o artigo The Right to Privacy (1890), isso mesmo, de dois séculos atrás (Veja artigo completo online aqui [2]). Na época não havia Internet, mas a lógica continua válida, e em um grau muito mais crítico.
O artigo "The state of Internet privacy in 2013: Research roundup" – veja o artigo completo aqui [3]) aborda a “tracking technology” ou tecnologias de rastreamento em português. Ele aborda o rastro digital que cada um deixa ao utilizar os recursos online disponíveis hoje: redes sociais, comércio on line, banco online e praticamente todas as ferramentas online expõe dados pessoais, imagens, vídeos, preferências, hábitos, localização geográfica e muito mais.
Estes dados (rastros) estão lá online. A maioria dos rastros estão armazenados em bancos de dados outros podem ser rastreados em tempo real. Será que a regulamentação vai assegurar a privacidade? E ainda que haja interesse no respeito à privacidade, o que pode ser feito em relação a isso? Os riscos da vigilância da rede, o risco de censura com desculpas convincentes, o risco de não haver regulamentação, e a regulamentação. Dentre outras, são perguntas importantes a serem colocadas em debate mais amplamente.