No livro “Redes Complejas. Del genoma a Internet” o autor – Ricard Solé - aborda faz uma análise do tema “complexidade”. Para estudá-lo ele analisa várias situações específicas, que seriam por si mesmas complexas. Um dos exemplos abordados na obra é a “ linguagem”.
No tópico denominado “Retorno a Babel” , sub-tópico “palabras, palabras, palabras” (p. 191) o autor cita que “ [...] Lo más importante del lenguaje (y una vez más, de la propia naturaleza de la complejidad) es de hecho la existencia de reglas de combinación entre palabras. […]” (p. 195). No sub-tópico “Relaciones” verifica-se a observação de que “[…] Cada relación implica una conexión y por tanto el conjunto de palabras y relaciones nos da una da una red semántica de grandes dimensiones. […]”.(p. 201). O autor conclui dizendo que “[…] las palabras polisémicas dan una coherencia extraordinaria a la red, haciendo fácil la navegación (y por tanto la existencia de cadenas de relaciones ‘fáciles’ entre palabras distantes) así como la asociación local (medida por el número de triángulos). […]”
Diante desta análise do autor e buscando uma comparação com o Governo Eletrônico podemos associar esta idéia do conjunto de palavras e relações que formam uma rede semântica à utilização das Ontologias no E-Gov, já que as ontologias buscam exatamente a construção de cadeias semânticas para facilitar a recuperação de informação na Web.
Para explicar o significado da palavra ontologias o advogado e pesquisador Hélio Santiago discorre que:
“As ontologias são instrumentos que podem auxiliar na recuperação de informações na web e são relevantes para a criação de mecanismos de busca mais eficientes, por exemplo. Embora a palavra ontologia tenha a sua origem nas ciências filosóficas, este termo passou a ser utilizados por tecnólogos da informação, pesquisadores, engenheiros e gestores do conhecimento dentro de um novo contexto.
De acordo com Staab & Maedche, ‘a ontologia constitui a base para anotar na Web documentos da comunidade de aquisição do conhecimento com o objetivo de possibilitar o acesso inteligente a estes documentos e inferir o conhecimento implícito das regras e fatos declarados explicitamente na ontologia’.
Uma das principais vantagens do uso de ontologias é que estas, uma vez bem elaboradas, podem contribuir para recuperar informações de forma mais eficiente contidas em banco de dados em virtude do sistema de busca poder realizar a pesquisa por sinônimos e também por relações semânticas entre as palavras.” (http://egovbrasil.blogspot.com/2009/07/iniciativa-de-promotores-de-justica-de.html [1])
Para analisar um exemplo de ontologia para o governo eletrônico é interessante conhecer o “projeto E-crimes ontologia” apresentado também por Hélio Santiago no Congresso Alagoas Digital em 2009. (http://www.alagoasdigital.com.br/palestras/inovacao-academica-e-projetos-software-livre/Experiencias%20e%20Projetos%20-%20Helio%20Santiago%20Ramos%20Junior.pdf [2])
