RESUMO
As ciências sociais brasileiras costumam situar no início da segunda metade do século xx uma relativa decadência econômica das elites agrárias, como no caso dos senhores de engenho (Garcia Jr., 1989), ou política, como no caso dos barões do café (Stolcke, 1986). Os senhores de terra viram diminuídas suas influências sob a vida política nacional e clientelas de subordinados em seus domínios fundiários. A relativa decadência econômica e política passa a caracterizar a imagem dos grandes proprietários de terra, sobretudo a partir da Revolução de 1930, em que pese esta ter sido conduzida por filhos das elites agrárias de estados secundários na Federação (Garcia Jr. 2007). É notadamente a partir daí que temos um Estado e uma economia nacional, em que o Brasil surge como “país do futuro” (Zweig, 1941), dadas as transformações que começavam a ocorrer.
PALAVRAS-CHAVES: elite, Trajetórias sociais, investimentos escolares
Anexo | Tamanho |
---|---|
acesso_a_posicoes_de_poder_pela_elite_estancieira_gaucha_trajetorias_sociais_e_investimentos_escolares.pdf [2] | 546.77 KB |