RESUMO
Embora pouco evidente em sua unidade, há em curso, desde os anos 1980 na França, um movimento sociológico que explora as dimensões pragmáticas da ação. A partir da década de 1990, é possível assistir à sua consolidação: em 1991, a revista francesa Critique faz um número cuja introdução de Vincent Descombes intitula-se “ciência social, ciência pragmática”. Na introdução de Les formes de l’expérience, de 1995, Bernard Lepetit aponta para a emergência de “um novo paradigma” que “mantém uma distância do estruturalismo” para “prestar atenção na ação situada e referir a explicação do ordenamento dos fenômenos ao seu próprio desenvolvimento” (1995:14). Um pouco mais tarde, Thomas Bénatouïl (1999) publica um artigo propondo uma comparação entre a sociologia crítica de Pierre Bourdieu e a sociologia pragmática francesa. Em 2004, é a vez do grupo Raisons Pratiques, que dedica um de seus números às fontes do pensamento pragmatista, mostrando como, a partir da década de 1980, os autores pragmatistas são “redescobertos” como bons aliados contra os problemas legados pelo estruturalismo.
PALAVRAS-CHAVES: FRANÇA, DIREITO, CRÍTICA
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a_critica_e_os_momentos_criticos_de_la_justification_e_a_guinada_pragmatica_na_sociologia_francesa.pdf [2] | 311.76 KB |