Nas dimensões do novo paradigma científico, o cientista percebe às dimensões de seu próprio conhecimento científico em seus diversos ramos, objetivando a investigação, desenvolvimento e compreensão do seu próprio eu.
A autora sugere três dimensões distintas do observador: um cientista que pensa- ou distingue - a complexidade; de um cientista que pensa- ou distingue a auto-organização e de um cientista que se pensa - ou se distingue. Ainda tendo atenção a ação humana para além do indivíduo singular, isto é, ao processo de relacionamento e interrelacionamento.
Considerando que o cientista está inserido num mundo globalizado, repleto de trocas e de transformações, imaginamos um ser humano implicado em seus pensamentos, sentimentos e ações, compreendendo a si próprio para compreender o todo e para contribuir com o desenvolvimento científico em benefício da vida humana.
Desta forma, me ocorre que para mantermos o pensamento sistêmico nas três dimensões:
complexidade, instabilidade e intersubjetividade, construímos a realidade pelo contraponto:
simplicidade, estabilidade e objetividade.
Assim, entendo que só temos : Complexidade a partir da Simplicidade
Instabilidade a partir da Estabilidade
Intersubjetividade a partir da Objetividade.
Vasconcellos,Maria José Esteves de
Pensando o Pensamento Sistêmico como o novo paradigma da ciência: O cientista novo-paradigmático p.(169-174)
Pensamento sistêmico: O novo paradigma da ciência/Maria José Esteves Vasconcellos.- Campinas, SP:Papirus,2002
