Sempre é feito um grande alarde em torno da veiculação ilegal de arquivos (filmes, músicas, livros, etc.) pela internet, sendo que uma pergunta sempre acaba surgindo: isso tudo é necessário?
Como bem se sabe, quase todo mundo já baixou, pelo menos uma vez, algum arquivo pela internet de forma ilegal. No entanto, muitas dessas pessoas insistem em ser moralistas de uma forma um tanto hipócrita, ao condenarem o download de filmes e músicas pela internet. Ao fazerem isso, estão em defesa de interesses que são de empresas e/ou pessoas que muitas vezes obtêm um lucro tão exorbitante que o fato de suas criações circularem pela internet não altera em nada sua receita final. Ou seja, muitas vezes a questão econômica (argumento mais utilizado por aqueles que são contra a veiculação de filmes e musicas) não é nem um pouco importante para aqueles que produzem essas coisas.
Claro, sob certo ponto de vista é injusto para com estes o fato de suas criações circularem sem que sejam gratificados, mas o que eles ganham – reconhecimento e dinheiro, já que os downloads pela internet em pouco afetam as vendas de CDs, a venda de ingressos de cinema (afinal, o valor material de se ter um CD, um DVD, ou de ir ao cinema nunca será substituído por um arquivo no disco rígido) – já não é suficiente?
Uma prova disso é o apresentado na notícia: A Fox ficou muito feliz pela arrecadação nas bilheterias de cinema, e o número de downloads pareceu demonstrar a aceitação que obteve o filme.
Concluindo, os downloads não tiram nem o crédito do artista, nem deixam os criadores pobres, então, por que proibi-los?
Notícia retirada do site Folha Online:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u562061.shtml [1]