Esta entrevista foi realizada com um hacker prematuro e guru em segurança em informática, Guillaume Lovet , o qual, segundo Manuel A. Mendez, tem revelado os aspectos mais obscuros do cibercrime internacional dentre eles: infiltração do sistema de conexão entre terrorismo e fraude na rede e sobre debilidades no software.
Na entrevista, Lovet explica como operam os criminosos cibernéticos, o dinheiro que move os delitos, quais os componentes que facilitam e/ou instiga a entrada para o crime cibernético , as suas compensações com relação a outros crimes.
http://www.elpais.com/articulo/portada/Guillaume/Lovet/cibercrimen/renta... [1]
Comentário
Diante das considerações feitas com relação às vantagens do crime cibernético sobre narcotráfico que além de render milhões, ainda possui a vantagem da concentração da renda mais individualizada e, tendo em vista a internacionalização de crimes cibernéticos para dificultar a identificação dos seus agentes, pode-se dizer que o estímulo, principalmente entre jovens, passa a ser bem maior
Um dos aspectos que chamou atenção na entrevista é a fragilidade em manter uma conduta ética diante de uma questão de sobrevivência, citada como exemplo a Rússia, a qual tem uma boa educação com relação à engenharia e ciência e, no entanto, possui um baixíssimo salário, fazendo com que trabalhadores, munidos desse conhecimento, desenvolvam kit de troyanos e vírus por1500 dólares (significa cinco vezes seus salários). Desta forma, esses contribuem para os ataques de hakers, dando a eles a matéria prima.
Diante dessa notícia, pode-se observar que a distinção entre os crimes cibernéticos e outros está na diferença dos meios e, ao que tudo indica diante dos estudos apresentados, isto se deva a idade, pois a geração de jovens já nasceu mergulhada no novo contexto tecnológico.