O filme "A última hora" leva a uma reflexão importante sobre a forte influência humana no planeta Terra. O ser humano é o único animal capaz de analisar as consequências do seu ato à longo prazo, entretanto parece não se utilizar dessa capacidade para evitar os recorrentes problemas ambientais causados pela sociedade industrial. O descaso com o futuro do planeta durante as décadas passadas resultaram na chamada crise no meio ambiente, que vem se consolidando como a grande questão a ser debatida no início do século XXI.
O crescimento populacional juntamente com a falta de planejamento proporcionou, e ainda proporciona, um uso exagerado dos recursos naturais que, por sua vez, resulta em inúmeros problemas ambientais. Muitas dessas adversidades são externalidades dos processos produtivos, das quais muitas empresas se recusam a assumir responsabilidades. A consciência humana, por si só, já deveria ser suficiente para impedir o constante descaso da sociedade moderna com o meio ambiente, entretanto isso não tem sido suficiente para suprimir o ímpeto por livrar-se de custos extras destinados a resolver essa problemática.
O início do século XXI permite uma visão mais otimista sobre o assunto, uma vez que os líderes mundiais parecem finalmente terem se voltado para a questão ambiental. Os países passaram a perceber que a consciência humana não será suficiente para impedir a degradação do planeta e que uma maior fiscalização das leis nacionais e novos acordos internacionais são necessários para a Terra não esteja vivendo a sua "última hora".