A vinda da gripe suína trouxe significativas alterações na vida das pessoas, e não se trata apenas de saúde, até as relações de trabalho sofreram interferência.Segundo notícia publicada em 25/05/2009 no site Pc Magazine – UOL,no México, país onde há maior incidência do vírus, muitas pessoas passaram a realizar as atividade de trabalho em sua própria residência. O site questiona se o país em questão fosse o Brasil, ou seja, se em nosso país essa realidade poderia ser viabilizada. Com certeza o Brasil ainda não está preparado para uma situação como essa, ainda estamos um pouco longe disso, embora “A Sobratt (Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades) estimou haver no Brasil, em 2008, cerca de 10 milhões e 600 mil "teletrabalhadores". E pesquisa sobre teletrabalhadores no Brasil divulgada no ano passado pelo instituto Market Analysis aponta que 23,2% da população adulta em atividade (cerca de um em cada quatro brasileiros) realiza ao longo do mês algum tipo de teletrabalho, mais frequentemente a partir de suas casas (52%). “
Assim, depreende-se que o Brasil não está fechado para esse tipo de flexibilização das relações modernas de trabalho, mas ainda não estaria apto a utilizar essa realidade de forma extensiva e eficaz numa situação emergencial como a pandemia citada.
É inegável que o teletrabalho se perfaz em um grande instrumento no qual se estabelece uma nova relação de trabalho na qual há maior flexibilização da forma de se trabalhar incidente na jornada de trabalho, nas relações pessoais entre empregado e empregador, na fiscalização aos subordinados entre outras. Ademais, caso haja uma maior implementação deste modo de se trabalhar poder-se-ia vislumbrar algumas conseqüências interessantes, tais como:diminuição do trânsito nas cidades, principalmente nos horários de picos ; diminuição do stress causado pelo trabalho em seus funcionários; considerável diminuição do espaço físico das empresas e etc. É imperioso que se pense a respeito, principalmente em casos como no México, de extrema necessidade.
Fonte: “Teletrabalho e a Gripe suína”