E-gov e a web 2.0


PorAnônimo- Postado em 23 outubro 2009

Na última aula, recebemos o Prof. Denilson Sell, que trouxe alguns exemplos práticos sobre as iniciativas de alguns Governos frente a aplicação do conceito web 2.0, principalmente no exterior.

Vimos que a partir de iniciativas simples (de pessoas ou das próprias organizações), é possível criar ferramentas através das quais o cidadão tenha o direito de participação (via internet), fiscalização e acompanhamento das ações públicas.

O caso do wikicrimes que nos foi relatado, atua justamente nesse sentido. Ali, o cidadão pode relatar um crime pelo site, ajudando a polícia a mapear os pontos mais perigosos do Estado. Assim, o cidadão fica ciente dos locais menos apropriados e pode evitar problemas futuros.

Me chamou a atenção também a discussão sobre uma pesquisa européia que mostra que, apesar de lá o Governo oferecer um número considerável de serviços pela rede, poucas pessoas fazem uso. Conforme expus na sala, acredito que muitas vezes as pessoas nem sabem que o serviço está disponível. Quando o sabem, pode ser que tenham dificuldade de acessar, seja pela falta de amigabilidade do sistema, seja por não estarem instruído para tal, seja pela falta de equipamentos (computador, internet) que permitam o acesso. Os motivos são os mais diversos e com certeza caberia uma maior investigação.

Falamos ainda sobre como o bom uso das TICs podem ajudar até mesmo nas campanhas políticas, como foi o caso do Obama. O fator preponderante de acerto foi a possibilidade que ele abriu de as pessoas darem um feedback sobre os planos e ações que ele pretendia implantar. Mais uma vez, o cidadão com "direito de acesso e direito de voz", fez a diferença.