Governo Eletrônico - O que fazer?


PorAnônimo- Postado em 11 novembro 2009

Conforme podemos observar o conceito de governo eletrônico ainda vem sendo desenvolvido. A ênfase nestes sistemas está na área tributária, conforme a apresentação do sistema SAT – Administração Tributária da Secretaria da Fazenda do Estado de Santa Catarina, o qual tem como objetivo reduzir as distâncias do caminho entre o imposto gerado e o efetivamente recolhido aos cofres estaduais.
Segundo a conclusão da monografia de Santos (2002) que tem como tema governo eletrônico: o que se deve e o que não se deve fazer, o que é, então, possível? Certamente usar a tecnologia não como um fim, mas como uma mediadora para a redução de um grande número dos problemas enfrentados pelos governos ao implementar os seus projetos e ao concretizar as suas opções, uma vez que cada governo quer queira, quer não, está submetido a uma série de interesses que precisa atender. A tecnologia, se realmente apropriada de forma racional, compromissada com resultados e visando à eliminação das disfunções próprias da burocracia, certamente servirá de incremento poderoso para as políticas de bem estar.
Cohen e Eimicke (2001) afirmam que da mesma maneira que as livrarias atualmente se beneficiam do fato de possuírem tanto lojas virtuais quanto físicas, os governos devem considerar que clientes com diferentes tipos de necessidade devem receber diferentes tipos de tratamento.
Mesmo que a prestação de serviços governamentais via web não fosse uma boa idéia, muitos governos deveriam explorá-lo devido à demanda da população. Felizmente, há evidências claras de que a internet pode representar uma ajuda valiosa para o governo. É importante assegurar o cuidadoso planejamento dos serviços e a constante avaliação de seus custos e benefícios.

COHEN, Steven e EIMICKE, William. A utilização da internet na prestação de serviços governamentais. Rio de Janeiro: PWC CONSULTING, 2001. 47p.