Infraestrutura de TIC e a geografia da rede


PorAnônimo- Postado em 10 dezembro 2009

Aírton José Ruschel
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No mundo globalizado o importante é estar na rede. Estamos vivendo um momento de incluídos e excluídos da tecnologia da internet. Muitas economias para se expandirem precisam melhorar suas infraestruturas físicas de comunicação para suportar as TICs (tecnologias da informação e comunicação), e desta forma se integrarem à rede. A indústria produtora de infraestrutura não produz o suficiente para atender a demanda crescente, principalmente as fibras óticas. Além da lei do mercado, os grupos políticos priorizam alguns países em detrimento de outros, fazendo e refazendo a geografia da rede. Em entrevista a IT Web, o analista Júlio Püschel do Yankee Group Latin America afirma que o mercado de conexões fixas de banda larga cresce a uma taxa média acumulada anual na casa dos 29%, entre 2003 e 2013. Contra um avanço explosivo da demanda, as operadoras sinalizam crescimento orgânico de suas redes. Otimizar infraestrutura é fundamental.
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Em sua aula que aborda a Sociedade em Rede, os professores Aires Rover e Aírton Ruschel, deram ênfase à geografia da rede (veja slide 15). Ela não segue a geografia da fronteira dos países, mas conforma uma geografia de acordo com os interesses tecnológicos e econômicos, definindo quem se liga ou não à rede e em que intensidade (daí depende da velocidade de banda larga).