Inovação: Escola do futuro


PorAnônimo- Postado em 30 setembro 2010

Aírton José Ruschel

Computação em nuvem, realidade aumentada, mobile-learning, aplicações para e-readers, RFID e Human 2.0. A lista das tecnologias emergentes em diferentes fases de teste e implementação na Fundação Bradesco impressiona. A instituição, que congrega 40 colégios e 111 mil alunos presenciais, além de escola virtual presente em 50% dos municípios brasileiros, definiu o ano de 2012 como prazo máximo para posicionar suas escolas entre as melhores de cada Estado. A liderança em inovação tecnológica no seu mercado é uma das duas frentes em que a TI atua, na estratégia para concretizar a visão da empresa. A outra é a busca por excelência operacional em tecnologia, com impactos de curto prazo.

Na instituição, a pesquisa e inovação tecnológica está a cargo de 25 profissionais e 18 estagiários alocados no Bradesco Instituto de Tecnologia (BIT). A criatividade é fortalecida por meio de um orçamento próprio (R$ 4,5 milhões, 19% do orçamento de TI) e estrutura independente. No último ano, 22 propostas entraram no radar. Destas, quatro resultaram em projetos que já foram implementados, total ou parcialmente. É o caso do diário eletrônico, que eliminou o equivalente em papel e permitiu aos professores o controle de notas, presença, aulas ministradas e outras atividades por meio de PC ou notebook. Outro exemplo são os painéis digitais de informações, solução de BI que permite geração automática de painéis de bordo e cockpits, dando às unidades de negócios e escolas acesso a informações importantes para tomada de decisão e para comparação de resultados, por meio de tela sensível ao toque. "Muitas inovações que incluímos no nosso portfólio ainda não têm relação custo-benefício viável no curto prazo, mas já sabemos que são possíveis tecnologicamente", explica Nivaldo Marcusso, CIO da Fundação.

Marcusso avalia que o processo de inovação em TI na Fundação Bradesco é espontâneo, embora estruturado e baseado em análise das demandas do negócio e das tendências tecnológicas. As soluções desenvolvidas levam em consideração os alunos do presente e do futuro e ficam em um portfólio à disposição dos segmentos educacionais. Para medir o processo de inovação em TI, a Fundação Bradesco faz uso de indicadores baseados no número de soluções desenvolvias, inseridas no portfólio e adotadas pelas unidades de negócios. Segundo Marcusso, são usados painéis de controle e cockpits baseados na metodologia do BSC, tanto para negócios quanto para acompanhar o processo de inovação. "Nos negócios, o índice de eficiência operacional (IEO) é a principal métrica da entrega de valor da TI e do processo de inovação", finaliza.

Veja a reportagem da inovação em ITWEB
http://observatoriodoegov.blogspot.com/2009/07/fundacao-bradesco-e-laboratorio-de-ti.html
http://observatoriodoegov.blogspot.com/2009/04/m-gov-o-m-gov-e-fronteiras-do.html