Reflexões sobre o filme " A Última Hora "

Muitos dos depoimentos dos pesquisadores nos chamam a atenção para o fato de que o Planeta Terra está em desequilíbrio devido às ações e interferência do Ser Humano no seu ecossistema, seu lar. Logo início do documentário, um dos cientistas diz que se nosso planeta for visto de fora, do espaço, durante a noite existem muitas luzinhas, que juntas parecem uma infecção generalizada em um ser vivo, que já até formou um crosta. Esse conjunto de luzes somos nós, os homens.

É quase unânime entre os expertos de que tal poluição, destruição e aquecimento global são consequências diretas da extração, dependência e quiema de combustíveis fósseis, os quais, segundo teorias, foram o que tornou possível o aumento gigantesco da população mundial, que já ultrapssa os 6 bilhões, e tem mais fome, sede e outras necessidades e desejos capitalistas. Antigamente, tudo era provindo do Sol, do seu calor e energia, que criava a vida vegetal e animal, de qual o homem usufruía. O problema é que a partir das Revoluções Industrais e Burguesas, com descobertas do motor a vapor, do carvão mineral e do petróleo, a raça humana vem tratando a natureza apenas como objeto, sem se lembrar que também faz parte dela.

Ainda no filme, Stephen Hawking, um dos mais renomados físicos contemporâneos, diz que nas teorias mais pessimistas, se o homem continuar a tratar sua casa como vem fazendo, no futuro, o Planeta Terra virá a ser um planeta como Vênus, uns de constituição mais similar à Terra, mas onde as temperaturas chegam a 250 graus e há chuvas de ácido sulfúrico diariamente, impossibilitando assim a vida humana.