Sobre a Democracia Eletrônica


PorAnônimo- Postado em 12 novembro 2010

Não há dúvida em relação à contribuição das TIC no processo de formação de uma sociedade mais democrática. O que não podemos ignorar é que ainda uma pequena parcela da população tem acesso a estes artefatos que propiciam mudança na qualidade de vida das pessoas. Em especial, propiciam uma verdadeira Inclusão Digital e que, ao meu modo de interpretar, tembém favorecem o que poderiamos aqui chamar de uma Reinclusão Social, pois, na atual conjuntura social o indivíduo sem acesso as TIC está praticamente às margens da cultura, do entretenimento, da informação de qualidade, das redes participativas/colaborativas, ou seja, é um excluído da Sociedade da Informação e do Conhecimento.
Objetivamos aqui uma discussão nas opiniões e argumentações ocorridas durante as interações na disciplina Governo-Eletrônico que trouxe a pauta o tema da Democracia Eletrônica. Concordo com os autores do artigo DEMOCRACIA ELETRÔNICA E COMPETÊNCIA INFORMACIONAL quando apresentam em suas conclusões um teor de preocupação com o preparo dos cidadãos frente ao uso das TIC num novo cenário democrático em que exige habilidades para saber lidar com o volume de informações que trafegam nas inúmeras redes.
A sociedade passa por transformações radicais. Conforme discutimos nos temas a sociedade e toda sua dinâmica não pode ser enquadrada num paradigma linear. É necessário se dispor a novas formas de visão de mundo para fazer conclusões. Como uma contribuição a abordagem do artigo em que refere-se à percepção ecológica sugiro uma leitura aos propósitos estabelecidos pela Teoria Gestald, que aborda questões relacionadas com a Psicologia das Formas para então obter-se alguns subsídios informacionais sobre nossas interpretações ou nossas cognições acerca de diferentes visões da realidade.