A CONSCIÊNCIA JURÍDICA E A EQÜIDADE COMO “NOVOS” PARADIGMAS PARA A ATIVIDADE JURISDICIONAL CONTEMPORÂNEA


Pormoisesbernardino- Postado em 11 novembro 2015

Autores: 
Maximiliano Losso Bunn
Resumo 
Através dos tempos os regramentos jurídicos sempre  se lastrearam na teoria 
de Kelsen, por meio da qual, a par do valor Justiça, a realização do Direito se 
daria tão-somente pela aplicação das regras jurídicas postas pelo Estado. 
Nessa linha de pensamento os conceitos de Direito eJustiça, embora pareçam 
sinônimos, ficaram cada vez mais distantes. E assimfoi até agora. Contudo, 
contemporaneamente, dado o nascimento de um novo tempo que os filósofos 
já convencionaram chamar de Pós-Modernidade, na qual os sentimentos de 
fraternidade e solidariedade, baseados no valor da  pessoa humana, 
sobrelevam em contraposição ao individualismo até então reinante, essa lógica 
dos regramentos jurídicos não é mais aceitável, à medida que não se presta 
mais a resolver as lides postas perante o Poder Judiciário. É nesse contexto, 
portanto, que a consciência jurídica e a eqüidade advêm, como ferramentas 
postas à disposição da autoridade judiciária na busca pela realização de um 
Direito justo, efetivamente.
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